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O presidente da Fundação Hospitalar de Teresina (FHT), Aderivaldo Andrade, esteve hoje (24), na Câmara Municipal de Teresina, para esclarecer sobre as receitas, despesas e atendimentos realizados no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Enumerou que existem dois problemas: o de ordem financeira e a capacidade física que não suporta o excesso de pacientes. “As soluções são a regulação de leitos para coordenar o fluxo de atendimento e encaminhamento de pacientes do interior e a parceria com o Hospital Getúlio Vargas para atendimentos de urgências clínicas e aumento de recursos”, diz.

O HUT tem 289 leitos que não são suficientes para atender a demanda da capital, do interior e de cidades do Maranhão. “O HUT não tem condições de ser o único hospital de urgência de Teresina”, diz o presidente Aderivaldo Andrade.

A média de atendimento de pacientes do interior do estado é de 55%, 15% do Maranhão e apenas 30% de Teresina. “É uma situação incontrolável, embora em 2013 tenhamos realizado 2.400 cirurgias a mais em relação ao ano de 2012 não conseguimos atender toda a demanda”, ressaltou.

Sobre a questão financeira foi esclarecido que o custo das despesas no HUT chega a R$ 11 milhões por mês, recebe R$, 2,5 milhões do governo federal e tem a participação do estado do Piauí com 360 funcionários cedidos, o que corresponde a aproximadamente R$, 1,5 milhão. A Prefeitura de Teresina custeia de R$ 6,5 milhões a R$ 7 milhões por mês.

O presidente da Câmara, vereador Rodrigo Martins (PSB) afirmou que será encaminhado documento ao governo do Estado para que providencie o sistema de regulação de leitos e para o governo federal o aumento no repasse de recursos.