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Fraturas em crianças exigem investigação radiológica precisa

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Terça - 30/07/2013 às 16:07



Durante as férias escolares, aumentam os acidentes envolvendo crianças. Na maioria das vezes, as quedas são mais recorrentes. Mas, como saber se algum osso foi quebrado, principalmente quando a criança não sabe descrever ao certo o que está sentindo? Geralmente, além do inchaço na área afetada, a criança manifestará uma dor contínua, forte, paralisante. Portanto, é importante que os pais garantam que ela se mova o mínimo possível até que ela receba atendimento médico e uma investigação radiológica possa orientar a conduta de tratamento.



De acordo com o doutor Edson Sato, médico radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil, em São Paulo, há diversas classificações de fraturas, podendo ser expostas ou fechadas, completas ou incompletas, com desvio ou sem desvio, com extensão articular ou não. Há também fraturas patológicas – em que uma lesão subjacente predispõe à fragilidade óssea com fratura na sequência – e as fraturas por estresse, que ocorrem quando o osso é submetido a uma carga superior ao que pode suportar. Os tipos mais comuns de fraturas em crianças são:



1. Fraturas incompletas:



a) Em “galho verde” – Neste caso, parte do osso é lascada ou trincada, mas do lado oposto o osso permanece intacto.

b) Em “torus” – Quando há compactação por forças compressivas.

c) Deformação plástica – Nessa situação, as corticais estão íntegras.



2. Fraturas envolvendo a placa fisária (Salter-Harris): Neste caso, são fraturas que envolvem a placa de crescimento.



Sato afirma que nem sempre um simples raio-X identifica o problema. Nesses casos, exames mais sofisticados, como a cintilografia e ressonância magnética de extremidades, são necessários. “As fraturas são mais comuns em meninos do que em meninas. Os locais mais comuns de fraturas em crianças são o rádio distal, o cotovelo, a clavícula e a tíbia. Há fraturas por estresse repetitivo causadas, inclusive, pelo uso de calçados impróprios.”



O especialista adverte que quando a dor se torna mais constante, o ideal é procurar um ortopedista imediatamente e prosseguir com a investigação diagnóstica. Em casos menos críticos, o paciente se recupera entre seis e oito semanas de repouso. Mas nos casos mais graves, em que mesmo com muito repouso o osso não se consolida, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica seguida de fisioterapia.



osso cortical é compacto e provê funções mecânicas e de proteção

osso lateral do antebraço

osso da canela



Fonte: Dr. Edson Sato, médico radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB)

Fonte: assessoria

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