O médico pediatra e especialista em trabalhos comunicacionais junto às comunidades, Antônio José Noronha, proferiu palestra aos membros do Comitê e ouviu as demandas deles para que juntos pudessem traçar estratégias para atingir ainda mais a população em relação aos materiais informativos de combate ao Aedes aegypti.
“Citando Paulo Freire, o sujeito precisa ser crítico e compreender o contexto em que está inserido para só assim poder mudar a realidade. E as pessoas só vão contribuir com o poder público no combate ao mosquito causador das doenças quando elas tiverem em mente o fato de que são responsáveis pelo ambiente em que vivem”, falou Antônio José Noronha.
O Comitê de Combate à Dengue é formado por diversos órgãos da saúde, educação, desenvolvimento urbano e rural. Ele tem como finalidade elaborar programas permanentes e promover a integração das ações de controle da Dengue na atenção básica, com a mobilização do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e Estratégia Saúde da Família.
A FMS mantém o Núcleo de Educação em Saúde (NESC), que é um dos mais atuantes da instituição. “Levar informação sobre cuidados em saúde a todos os tipos de público. Com este objetivo realizamos 7.489 visitas a escolas e outras instituições, com 250 ações educativas em todo o município e distribuição de mais de 200 mil fôlderes e outros materiais informativos”, disse a chefe do núcleo, Júlia Santos.
O trabalho feito pelo NESC faz parte de uma série de atividades permanentes de educação em saúde em parcerias com escolas, hospitais, organizações da sociedade civil e outros órgãos públicos e privados. “Nosso objetivo é despertar em toda a sociedade o espírito de contribuição coletiva para a minimização dos índices vetoriais de doenças, consideradas graves problemas de saúde pública, como por exemplo, a Zika”, afirmou Júlia Santos.
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