Política

Flora Izabel vai presidir a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher

Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher foi instalada nesta quarta-feira (13)

Quarta - 13/03/2019 às 22:03



Foto: Paulo Pincel Deputados Gustavo Neiva, Severo Eulálio e Flora Izabel
Deputados Gustavo Neiva, Severo Eulálio e Flora Izabel

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher foi instalada nesta quarta-feira (13), na sala da Comissão de Constituição e Justiça. A deputada Flora Izabel (PT) foi eleita a presidente e a deputada Teresa Britto (PV), a vice- presidente.

A deputada Flora Izabel disse que é um desafio trabalhar as políticas públicas para as mulheres e que apesar de existirem vários projetos que combatem a violência contra a mulher, ainda há notícias de mulheres sendo assinadas por maridos, ex-namorados e companheiros. Flora também destacou a ação da rede pública, como as promotorias e delegacias especializadas, não só no combate à violência, mas em ações preventivas, mudando a cultura, ensinando aos meninos que homens não podem bater em mulher, mas amá-las e respeitá-las.

Outro ponto destacado pela parlamentar é a condição financeira da mulher, que será superada com projetos de geração de renda para as vítimas de violência. 

“Sabemos que muitas mulheres ainda vivem na submissão e na violência porque não tem uma renda. Se saírem de casa não tem como sustentar os seus filhos”, disse. 

Flora disse ainda que as visitas serão constantes, juntamente, com a esquipe de parlamentares que compõem a Comissão para desenvolver ações que combatem violência contra a mulher.


A deputada Teresa Britto disse que a sua atuação na comissão vai contribuir para o atendimento das demandas das mulheres no Piauí, buscando fortalecer as politicas públicas, que, no seu ponto de vista, ainda deixa a desejar. 

Teresa Britto defende que a a Coordenadoria da Mulher, órgão do Governo do Estado, tenha estrutura e status de Secretaria. Para ela, é importante fazer campanhas educativas que motivem as mulheres a enfrentar os desafios e participar efetivamente da sociedade, sem deixar de ser mãe mas que possa ter a sua autonomia dentro da politica de mulher.

Fonte: Alepi

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