Foto: portalaz
Transnordestina no Piauí: a polêmica continua
A ferrovia terá 1.753 km de extensão e interligará Eliseu Martins, no sertão do Piauí, aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco.
Na construção da ferrovia Transnordestina serão usados 3,2 milhões de dormentes, 290 mil toneladas de trilhos e 4 milhões de m³ de brita. Serão construídas 300 pontes e viadutos e 220 milhões de m³ de escavações.
No município de Salgueiro, em Pernambuco, funciona a maior fábrica de dormentes do mundo, com capacidade para produzir 4,8 mil unidades por dia.
O objetivo do projeto é aumentar a competitividade da produção agrícola, já que contará com uma moderna logística que vai unir uma linha férrea de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte.
Quando estiver operando, a ferrovia terá capacidade para transportar até 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para minério de ferro, grãos (soja, farelo de soja, milho, algodão) e gipsita (gesso agrícola que tem aplicação como corretivo do solo e como gesso industrial). A ferrovia estimulará investimentos em outros setores, como os de cimento, clínquer (matéria-prima para a produção do cimento), combustíveis e fertilizantes, além de ser uma nova opção para o escoamento da produção do polo de fruticultura irrigada de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).
Extensão: 1753 km, dos quais 395 no Piauí
Estados: Ceará, Pernambuco e Piauí
Municípios: 81, dos quais 18 no Piauí
Evolução total: 52%
Evolução do trecho EMT (Eliseu Martins-Trindade): 47%
Total de superestrutura lançada: 550 km
Superestrutura lançada no Piauí: 50,3 km (até 31.08)
Mão de obra: 6 mil trabalhadores
Mão de obra no Piauí: 3,1 mil trabalhadores
Total de equipamentos pesados: 2,2 mil
Total de equipamentos pesados no Piauí: 1,3 mil
Valor: R$ 11,23 bilhões
Fonte: ccom
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