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Família contribui para obesidade infantil

Terça - 05/04/2016 às 16:04



Considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, a obesidade infantil acarreta diversas consequências e expõe uma delicada questão social: o hábito alimentar incorreto da própria família, na maioria das vezes, está por trás da doença.

Segundo a endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Sandra Mara Ferreira Villares, a criança é um reflexo dos hábitos da família. “Para dar um bom exemplo de alimentação, todos devem comer corretamente. Não adianta a mãe organizar a refeição do filho e outros parentes trazerem docinhos para agradá-la. Muitas vezes, a alimentação inadequada é confundida com “dar amor”, explica.

Dados recentes divulgados pela OMS apontam que 41 milhões de crianças com até 5 anos de idade sofrem de obesidade ou estão com sobrepeso em 100 países. A projeção é que, em 2025, este número chegue a 75 milhões.

O problema é tão sério que pode levar a criança obesa a apresentar a complicações sociais e psicológicas, apneia do sono, doenças pulmonares obstrutivas e no futuro coronariana, além de diabetes tipo 2, hiperlipidemia (aumento de gordura no sangue) e esteatose, (aumento de gordura no fígado ), também faz parte da complicação da obesidade .

Para a médica, na alimentação, o mais prudente para prevenir a doença é fazer a criança ingerir leite, frutas e sucos sem adição de açúcar. Outro fator importante é ter atenção a quantidade e qualidade dos alimentos, sobretudo em relação aos considerados inadequados, como lanches, salgadinhos, doces e produtos industrializados.

A prática de atividades físicas, esportes e brincadeiras assume função primordial no controle do peso dos baixinhos. “Incentivar as crianças a praticar exercícios físicos é um bom modo de fazê-las ‘queimar as gordurinhas’, desde que sejam feitos com bom senso”, orienta a endocrinologista, que não aconselha o crossfit para a garotada.

COMPLEXO HOSPITALAR EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.400 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, conquistado pelo quinto ano consecutivo em 2015.
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Álvaro Mota

Álvaro Mota

É advogado, procurador do Estado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Álvaro também é presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.

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