Continua foragido da polícia, Márcio Rodrigues Vasconcelos, 38 anos, vulgo Iskay. Há pouco tempo, ele montou uma agência de modelos fictícia e alugou um espaço em Santarém(PA) no qual realizava suas apresentações. De acordo com informações da polícia, Iskay forçava as modelos a venderem ingressos, sem direito à devolução. Entre as várias denúncias que pesam contra ele estão promessas não cumpridas em concursos de modelos, sorteios, cujos prêmios não eram entregues.De acordo com depoimento de Marcelo Fábio Fernandes da Silva, os sorteios eram armações feitas pelo promotor. "Comprei o ingresso de uma festa em que seria sorteado um carro, mas o que vi foi uma tremenda armação, onde o carro foi sorteado para uma pessoa que pagou R$ 1,5 mil pelo carro".Sabrina Machado também se diz vítima. "Iskay nos enganou, pois fazíamos sonhos com algo que temos vontade de ser. Quem nunca quis ser uma modelo de sucesso?".Iskay era promotor de eventos em uma casa noturna na cidade e na última segunda-feira, 8, com a desculpa de que iria fazer uma festa num município vizinho, acompanhado de um outro jovem menor de idade, fugiu de Santarém levando equipamentos roubados e uma grande importância em dinheiro.SEXOSegundo informações de pessoas que não quiseram se identificar, Iskay teria obrigado algumas das modelos a manterem relações sexuais com ele, ameaçando tirá-las da agência caso não realizassem seus desejos. Ele argumentava que a melhor modelo seria a garota propaganda de uma empresa do Sul do país chamada Via Uno, recebendo salário superior a R$ 4 mil.Nos últimos dois meses, Iskay vinha preparando sua fuga, organizando um grande evento denominado Santarém Fashion Week, para o qual cobrava R$ 50,00. Aproximadamente, 120 pessoas já estariam inscritas para o evento.Dos objetos que Iskay tinha em seu poder, uma moto e dois carros já foram devolvidos para seus donos, sendo que o veículo que ele utilizou para a fuga foi trazido de Altamira pelo jovem que o havia acompanhado na fuga.Iskay é procurado pela justiça de outros Estados como Santa Catarina e Minas Gerais, pela prática de crimes de pedofilia, estupro, estelionato e formação de quadrilha, sendo que o nome Márcio Rodrigues Vasconcelos pode ser falso
Fonte: Agências
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