Política

Fábio Abreu prevê início das ações do Plano integrado em 20 de março

Os nove governadores dos Estados do Nordeste discutiram as propostas para a segurança pública ontem

Quarta - 07/03/2018 às 14:03



Foto: Divulgação/SSP Fábio Abreu
Fábio Abreu

Durante o encontro de ontem (6) que reuniu, em Teresina, os nove governadores do Nordeste para discutir as propostas para a segurança pública, o secretário de Planejamento, Antônio Neto, defende a política de integração das forças de segurança entre os estados.

Segundo Antônio Neto, a pauta de segurança pública é a mais importante de todas, pois as organizações criminosas estão crescendo cada vez mais no país.

“Esse encontro foi organizado para estabelecer a integração entre os estados do Nordeste. Os documentos que foram assinados, tanto o convênio de Integração como a Carta de Teresina, vão ter um impacto muito forte. É neste encontro que está nascendo o a ideia do Fundo Nacional de Segurança, claro que isso vai ser uma luta de médio e longo prazo, pela escassez de recursos e pela dificuldade legais. Mas a partir de amanhã já vai se estabelecer a política de integração, o Piauí vai trabalhar junto com o Ceará, junto com Pernambuco, então é trabalhar em conjunto, integrando as policias nas divisas. Não dá mais para o Piauí trabalhar sozinho”, entende Antonio Neto.

Ainda segundo o secretário, outro problema é a situação do sistema penitenciário. “Temos uma quantidade muito grande de presos, presos provisórios, e essas pessoas muitas vezes cometem um pequeno delito e se tornam ‘mão de obra’ das grandes facções. Hoje o problema dos presos do Brasil é mais complexo que os bandidos que estão soltos. É dentro dos presídios que as facções estão capturando mão de obra. Então tem que haver uma estrutura, um plano nacional de combate ao crime organizado a partir das prisões. É muito complexo. Se conseguirmos envolver todos os poderes, vamos ter respostas efetivas para isso”, conclui.

reunião de governadores em Teresina

Segurança

O secretário de Segurança, Fábio Abreu, prevê a primeira ação ainda neste mês. “Vamos mostrar essa união entre os estados, a formação de efetivo e a troca de informações sobre essas ações. Tendo a resposta do Estado, estamos pretendendo fazer a primeira operação a partir do dia 20 de março. Mas temos que ver qual é o Estado que está com uma necessidade maior. É um evento piloto, vamos fazer as adaptações”.

Para Fábio Abreu, o plano entre os estados possa servir como modelo para um plano nacional. Em relação aos recursos, Fábio Abreu aposta na criação do Fundo Nacional de Segurança Pública, mas neste primeiro momento, os estados terão que dispor de recursos próprios.

“Nesse primeiro momento podemos disponibilizar recursos pagar diária de policial, combustível, a parte logística. Se cada estado se despuser, podemos fazer este primeiro momento em cada estado. Para que isso seja solidificado a manutenção dessa operação, que venha recursos do próprio Governo Federal e, como propôs o governador do Maranhão, Flávio Dino, das próprias instituições financeiras que têm os interesses maior nessas operações que estão focadas tanto nos roubos a bancos como também no tráfico de drogas”, explica o secretário.

Fonte: Luiz Brandão

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