Extintos de 21 mil cargos, funções e gratificações federais

Governo quer economizar R$ 195 milhões/ano. Ainda vão existir 110 mil cargos


Esplanada dos Ministérios em Brasília (DF)

Esplanada dos Ministérios em Brasília (DF) Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O governo publicou decreto presidencial no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (13) para extinguir 21 mil cargos, funções e gratificações do poder Executivo Federal.

De acordo com o governo, 6.587 cargos, que estão vagos, foram extintos de imediato. O restante, que está ocupado, será extinto até final de julho.

A previsão do governo é que a medida gere economia de R$ 195 milhões por ano. Esse valor representa 0,05% do que o governo estima que vai gastar com servidores em 2019 (R$ 326 bilhões).

Os cargos comissionados são mais conhecidos como Direção e Assessoramento Superior (DAS). Já as funções não estão associados a direção e geralmente rendem remuneração menor. As gratificações técnicas, por sua vez, são similares às funções mas relacionadas com atividades específicas.

As gratificações variam de R$ 62 a R$ 11.200 por mês - na média, porém, o governo paga aproximadamente R$ 570 ao mês por gratificação.

Corte

O Ministério da Economia informou que esses 21 mil que serão extintos até julho representam 16% de todos os 131 mil cargos, funções e gratificações existentes. Após esse processo, portanto, o número será reduzido para 110 mil.

De acordo com o governo, o corte de cargos comissionados atinge todos os ministérios mas não vai comprometer a prestação de serviços à população.

Gleisson Rubin, secretário-adjunto de Desburocratização do Ministério da Economia, afirmou que ós órgãos vão rever suas estruturas para se adequarem aos cortes. Ele não descartou novas reduções no futuro.

"A gente vai observar como os órgãos vão se redesenhar e continuar avaliando. Se houver espaço, a gente pode voltar a fazer um novo [corte de vagas]", declarou.

Fonte: G1

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