Arte e Cultura

Exposição “Infância, Juventude e Arte” segue até janeiro na Galeria do Inconsciente

Estão expostos um total de 40 telas e nove esculturas

Terça - 13/12/2016 às 16:12



Foto: Ascom exposição “Infância, Juventude e Arte”
exposição “Infância, Juventude e Arte”

Começou hoje (13), na Galeria do Inconsciente, a exposição “Infância, Juventude e Arte”, com trabalhos de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, acolhidos pela Unidade de Acolhimento Infanto-juvenil (UAi). A exibição segue até janeiro no Parque da Cidadania, Centro da capital.

Estão expostos um total de 40 telas e nove esculturas, produzidas por dez crianças e jovens que passaram pela UAi este ano, com entrada franca. Segundo o coordenador, Maurício Camilo da Silveira, a produção dos trabalhos foi espontânea e seguiu temática livre. “Eles tiveram total liberdade para criar de acordo com suas vivências e comportamentos, contando a história de suas vidas”, explicou.

Dar visibilidade aos trabalhos dos usuários de saúde mental é o objetivo da Galeria do Inconsciente, que em cinco meses de funcionamento já recebeu cinco exposições, todas com entrada livre e gratuita. O adolescente J. V., de 17 anos, está muito feliz em ter seu desenho exposto no local. “Lá na UAi a gente faz muitas atividades e nossa família está sempre lá. A gente pinta, escreve e faz muitas outras coisas”, conta o jovem.

A UAi é uma residência de caráter transitório para crianças e adolescentes de 10 a 18 anos incompletos, do sexo masculino, que fazem uso problemático de substâncias psicoativas, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados. O período de internação é de até 180 dias e varia de acordo com o caso. “Assim que chega à UAi, é elaborado um Projeto Terapêutico Singular, um plano de ação para guiar o trabalho com ele, e assim trazer uma nova forma de ver a vida sem o uso de substâncias químicas”, explica o coordenador.

Os profissionais da UAi promovem atividades como rodas de conversa, terapia ocupacional, leitura, cursos profissionalizantes, brincadeiras e atividades, além de frequentar a escola normalmente e receber auxílio escolar quando preciso. A família também se faz presente, participando e dando o apoio para reinserir aquele jovem na comunidade.

Para ter acesso ao serviço da Unidade de Acolhimento Infanto-juvenil os adolescentes precisam ser encaminhados pela rede intersetorial de Assistência Social, Saúde, Educação, Justiça e Direitos Humanos, além de Demanda Espontânea.

Fonte: Portal PMT

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