Foto: Arquivo Pessoal no Face
O ex-procurador Emir Martins montou uma grupo para ficar rico no MP
O Grupo de Repressão ao Crime Organizado - GAECO - do Ministério Público do Estado do Piauí já concluiu o inquérito sobre o desvio de recursos daquele órgão e cujo principal acusado é o ex-procurador geral de Justiça do Estado, Emir Martins Filho, preso na madrugada de segunda-feira (24) na Zona Leste de Teresina, quando, segundo policiais envolvidos na Operação II Capo, se preparava para deixar a cidade.
O inquérito revela como o dinheiro da folha de pagamento do Ministério Público do Piauí era desviado. Ao todo, 12 pessoas foram denunciados à Justiça. Todas tiveram a prisão decretada, mas só quatro foram presas: Emir, um filho, a ex-esposa e a nora dele.
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Há indícios de que os envolvidos tenham sido informados da operação policial antes dela acontecer. Por isso, o secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, determinou a abertura de inquérito policial para investigar o possível vazamento de informação sobre a Operação Il Capo, que prendeu o ex-procurador-geral de Justiça do Estado, Emir Martins Filho.
São vários os indícios do vazamento da operação que envolveu policiais rodoviários federai e militares, para cumprimento de 12 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. Vários mandados deixaram de ser cumpridos porque os alvos das prisões na foram localizados.
O próprio procurador Emir Martins se preparava para viajar, já que uma mala com roupas e objetos pessoais foi encontrada dentro do veículo na garagem do Condomínio Summer.
Além de Emir Martins, foram presos o advogado Tiago Sauders Martins, filho de Emir; Susyane Araújo Lima Araújo Sauders Martins, esposa de Tiago, e Maria da Gloria, ex-esposa do ex-procurador.
Fonte: Redação
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