Ex-secretário considera justa a greve de enfermeiros

Francisco Costa lembrou que as pautas são antigas e precisam ser cumpridas


Secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, vai para o Instituto de Águas

Secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, vai para o Instituto de Águas Foto: Paulo Pincel

O deputado estadual Francisco Costa (PT) também se manifestou sobre a greve dos enfermeiros, auxiliares e técnicos de Enfermagem dos hospitais públicos do Estado do Piauí, iniciada na manhã desta terça-feira (2). Ex-secretário de Saúde do Estado, Francisco Costa lembrou que as pautas são antigas, no que diz respeito as progressões, promoções e reajustes salariais, mas que um decreto regulamentou o pagamento da gratificação [Gimas], por ter sido inclusive acordado com o Judiciário.

“Eu me coloco à disposição para estar mediando isso e também me solidarizo com movimento. Reconhecemos o papel da enfermagem dentro dos estabelecimentos de Saúde do Estado e também que os salários da categoria estão defasados há muito tempo. Compreendemos as dificuldades apontadas pelo Governo do Estado, no entanto, algum caminho tem que ser definido”, defendeu o deputado.

Francisco Costa lembrou que várias categorias tiveram reajustes salariais e que a área da saúde tem sido penalizada. “Por conhecer com propriedade essas dificuldades e as limitações, quero ser um elo para que essas negociações possam avançar”.

O deputado Henrique Pires (MDB) pediu a palavra para ressaltar de que os planos de cargos, carreira e salário são de fundamental importância para as categorias.

“Fui o único presidente da história da Funasa [Fundação Nacional de Saúde] a se reunir com os servidores, com uma comissão de funcionários, para encaminhar o plano de cargos, carreiras e salários da Funasa ao Ministério do Planejamento. Porque que outras carreiras têm os planos e uma categoria importante como as dos enfermeiros e técnicos de enfermagem não tem?”, questionou.

Henrique Pires se colocou à disposição dos grevistas para negociar uma solução que possa encerrar a paralisação. “Queremos dialogar não só com os homens e as mulheres que fazem essa categoria, mas também do governador para que a gente possa dar os encaminhamentos necessários para resolver essas questões. Quero dizer que o MDB abraça essa causa”.

Francisco Costa lembrou que existe um planos dos médicos e de outras categorias, mas ainda não há o plano de cargos carreira do pessoal de enfermagem. “É justo que se faça isso agora. Agora que a gente está dos dois lados - tivemos no Executivo e agora estamos no Legislativo - vamos contribuir para que a categoria tenha um encaminhamento mais claro, mais objetivo das suas pautas das suas necessidades e que a gente possa ajudar”.

Fonte: Paulo Pincel

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