O deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) lamentou que a Câmara não tenha aprovado uma reforma política “essencial, fundamental para mudar, radicalmente, o modo de fazer política no Brasil”.
“Não podemos dizer que foi uma minirreforma desprezível, porque acabamos com o fim das coligações proporcionais, uma das maiores distorções que existe no sistema eleitoral brasileiro, e estabelecemos clausula de barreira - cláusula de desempenho - onde, o partido para poder ter tempo de televisão e fundo partidário terá que, a partir de 2018, ter pelo menos 1,5% de todos os votos nacionais e, a partir de 2030, terá que ter pelo menos 3% dos votos nacionais”, citou.
Essas mudanças, segundo Marcelo Castro, vão reduzir drasticamente no Brasil o número de partido políticos. “Essa coisa tão ‘extraordinária’ só existe no Brasil. Nenhum parlamento no mundo tem 28 partidos representados no Congresso Nacional, só o Brasil. E não podemos acreditar que nós sejamos os inteligentes e o resto do mundo, bobo. Talvez seja, exatamente, o contrário”, avalia
Marcelo Castro entende que a reforma, se não foi a ideal, pelo menos acabou com as coligações proporcionais e a institucionalização da clausula de barreira, “embora não tenhamos conseguido votar o principal, que seria o sistema eleitoral. A saída do sistema eleitoral falido que nós temos, hoje, e partir para o sistema distrital misto, um modelo alemão que é um consenso entre todos os estudiosos e cientistas políticos do mundo inteiro e é tido como o melhor sistema eleitoral existente no m
Fonte: Assessoria