Polícia

Ex-prefeito é conduzido coercitivamente para depor

O ex-prefeito Moisés Barbosa, está sendo trazido para depor no Greco em Teresina

Quinta - 27/04/2017 às 20:04



Foto: Reprodução Ex-prefeito de Capitão de Campos, Moisés Barbosa
Ex-prefeito de Capitão de Campos, Moisés Barbosa

O ex-prefeito de Capitão de Campos, Moisés Barbosa, está sendo trazido para Teresina. O delegado Kleydson Ferreira, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) cumpre um mandado de condução coercitiva expedido pela Justiça contra o ex-prefeito acusado de desvio de recursos públicos.

O  ex-prefeito foi condenado em 2016 a devolver R$ 397 mil aos cofres públicos. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) reprovou as contas do gestão de Moisés Barbosa referente ao ano de 2012. Nos balancetes apresentados ao TCE-PI foram encontradas várias irregularidades em licitações, além de compras fracionadas para eivtar a licitação nas secretarias de Educação e Administração. 

Os sogros do ex-prefeito foram beneficiados com a maracutaia. Eles assinaram "contrato"  de hospedagem com a prefeitura sem licitação.

O coordenador do Greco, delegado Willame Moraes,  informou a Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil - Piauí foi  notificada para acompanhar o depoimento.

“O então prefeito deixou de realizar licitações para favorecer membros de sua família, no caso o sogro e a sogra. Essas informações chegaram até nós, foi designado o delegado Kleydson Ferreira, que começou a colher essas provas. Ele se recusou a vir para ser interrogado, então foi solicitado o mandado de condução coercitiva”, explicou.

“A Lei das Licitações é para que o gestor não faça contração de forma pessoal, ele obedece a lei para que seja cumprido o princípio da legalidade e impessoalidade. Ele não pode ao seu bel-prazer fazer contratações. É por isso que existe a lei de licitações públicas. O mais grave nesse caso é que, além de não cumprir a lei, as pessoas favorecidas eram parentes. A sogra dele era secretária de finanças do município”, revelou o delegado.

.“Toda vez que o gestor público ordena despesa é necessário que ele assine e a secretária de finanças também assine, ou seja, a própria sogra assinava a ordem de pagamento para ela mesma, onde ela ia ser beneficiada. O gestor não apenas desobedeceu a lei, como favoreceu aos seus parentes. É um ato imoral”, avaliou o delegado na coletiva concedida na sede do Greco.

Fonte: Redação

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