Acusado dos disparos que mataram a menina Emilly Caetano Costa, 8 anos, no dia 25 de dezembro do ano passado, o ex-policial militar Aldo Luis Barbosa Dornel vai ficar em liberdade até o julgamento pelo Tribunal Popular do Júri. A decisão foi proferida pelo juiz Antonio Nollêto, da 1ª Vara, que revogou a prisão do acusado. Ele teve a prisão preventiva decretada no dia 27 de dezembro de 2017.
Emily foi morta a tiros, disparados pelo policial Aldo Dornel contra o carro em que estava a família da criança morta – o pai Evandro Costa; mãe, Daiane Félix Caetano; uma irmã e um irmão de 9 meses, que estava no colo da mãe, baleada nas costas. Imagens de câmeras de segurança foram decisivas para a denúncia dos réus pela Justiça. Nas imagens, o policial militar aparece atirando contra o veículo já parado.
A mãe de Emilly, que carregava um bebê no colo, levou um tiro de raspão nas costas. O pai de Emily, Evandro Costa, que é músico, foi atingido na cabeça e perdeu a audição do ouvido.
Sub judice
Aldo Luis Barbosa Dornel ingressou na Polícia Militar em 2010, via judicial, após ser reprovado no exame psicológico pelos avaliadores do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos da Uespi.
O PM foi expulso no dia 11 de janeiro deste ano. Em março, o juiz Antônio Noleto da 1ª Vara do Tribunal do Júri, negou a liberdade provisória pedida pela defesa do ex-policial.
A família de Emily pediu uma indenização de R$ 4,5 milhões por danos materiais e morais, em ação protocolada em 27 de março passado na 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública.
Veja a decisão!
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Fonte: Paulo Pincel