Política

Ex-governador Freitas Neto volta à cena política depois de uma década

Diretor de Assuntos Econômicos da Fiepi, Freitas Neto tem falado de política e de desenvolvimento

Sexta - 02/12/2016 às 14:12



Foto: Ascom/FIEPI reunião do Grupo de Trabalho instituída pelo Governo Federal para definir prioridades da Região Nordeste.
reunião do Grupo de Trabalho instituída pelo Governo Federal para definir prioridades da Região Nordeste.

Depois de mais de uma década sumido – perdeu as duas eleições que disputou para senador, em 2002 e 2006 -, o ex-governador Freitas Neto voltou à cena política nas últimas semanas e virou “figurinha carimbada” em vários programas de entrevistas, em canais de TV, rádio e portais de notícias na internet. O ex-governador fala de política e também das prioridades para o desenvolvimento do Piauí.

Diretor de Assuntos Econômicos da Fiepi (Federação das Indústrias do Piauí), Freitas Neto acredita que o atual momento, de enorme instabilidade política, com partidos e lideranças sendo denunciados, é propício ao PSDB, que precisa ser aguerrido, atuante para atrair lideranças. Freitas defende uma política mais agressiva, que possa fazer o PSDB crescer, não somente na capital, mas principalmente no interior do Piauí.

O ex-governador criticou as inúmeras ações de governo paradas e sugeriu quais devem ser prioridade. “A Transnosdestina é uma prioridade e precisa ser concluída. Aqui não temos aeroporto. É uma vergonha, o único aeroporto do Brasil que não sofreu uma reforma. Tínhamos aqui turismo de negócios que não temos mais porque não temos um centro de convenções”, lamentou.

O diretor da Fiepi também tem citado a produção de energia, que precisa da mais atenção do governo federal.  “O Piauí e é um grande produtor de energia eólica e solar, e o Nordeste como um todo está aumentando a sua produção muito rapidamente, mas precisamos que o Governo Federal disponibilize as redes de transmissão para a distribuição dessas energias”, acrescentou.

Freitas Nedto criticou a burocracia de Brasília, que tem prejudicado o repasse de recursos para a região. “Os fundos constitucionais, os fundos de desenvolvimento do nordeste são muito burocratizados. Alardeia-se que existe dinheiro para isso e dinheiro para aquilo, mas quando se vai no BNB, ou em uma agência financeira, os recursos não saem, além dos juros serem muitos altos”, reclamou.

Fonte: Redação

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