Estudo na UFPI traz novidades sobre doenças intestinais

O diagnóstico acontece geralmente por volta dos 30 anos de idade, impactando negativamente a força de trabalho e a vida familiar do paciente


Estudo realizado pelo Hospital Universitário da UFPI com mais de 250 pacientes tratados no ambulatório de doenças inflamatórias intestinais (DIIs) constatou a prevalência de Colite Ulcerativa, 60% dos caso e 40%, Doença de Crohn  com maior incidência em mulheres (57%).  As Doenças Inflamatorias Intestinais (DIIs) são um grupo de doenças caracterizado por um processo inflamatório crônico, sendo as principais a Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, e afetam homens e mulheres indistintamente. 

O diagnóstico acontece geralmente por volta dos 30 anos de idade, impactando negativamente a força de trabalho e a vida familiar do paciente.  De origem não totalmente conhecida, sabe-se que pode haver predisposição genética  e que o meio ambiente exerce papel importante em seu desencadeamento (sabe-se que é mais comum em centros urbanos e/ou industrializados).

Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn - Em ambas doenças, os sintomas são semelhantes: dor abdominal, podendo haver hemorragia retal, diarreia, urgência para evacuar e aumento na frequência e dos movimentos intestinais. Estes sintomas tendem a aparecer e desaparecer e podem afetar o nível nutricional do paciente, pois a inflamação consome alguns nutrientes.  Pode haver também perda fecal de sangue, fluidos e eletrólitos, em decorrência da hemorragia e diarreias frequentes.  Estima-se que 25% dos pacientes podem ser submetidos a cirurgia em algum momento do curso da doença.

A retocolite ulcerativa caracteriza-se por inflamação e úlceras no revestimento do cólon ou intestino grosso.  Já a doença de Crohn envolve todo o intestino, sendo que em cerca de 30% dos pacientes, o intestino fino (íleo) é a região mais afetada e, em 40%, a região ileocecal.

Fonte: Flavia Barreiros

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