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Estudo mostra como as baratas fogem em frações de segundo

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Terça - 10/07/2012 às 20:07



 As baratas não são apenas invasores insidiosos do lar. Um novo estudo descobriu que elas também são ótimas escapistas, artistas com o dom de escapar de confinamentos. A barata pode se mover em sacudidelas bruscas para debaixo da prateleira, balançando o corpo como um pêndulo, e agarrar-se embaixo. Ela usa garras que se assemelham a ganchos para se segurar firmemente.

Os movimentos ocorrem em milésimos de segundo, rápidos demais para serem processados pelo olho humano. A olho nu, a impressão é de que a barata desapareceu.

"A descoberta ocorreu por acaso", afirmou Robert J. Full, biólogo integrativo da Universidade da Califórnia, em BeInrkeley, e um dos autores do estudo, publicado no periódico PLoS One. "Na realidade, estávamos estudando a forma como esses animais atravessam brechas."

Brian McRae, estudante de graduação da universidade e também indicado como autor, estava trabalhando no projeto e percebeu que as baratas desapareciam na extremidade de uma prateleira.

A observação mais aproximada das gravações de vídeo revelou que elas corriam em velocidade máxima na direção da extremidade e lançavam-se para baixo, usando as garras para se agarrarem à borda (às vezes usando apenas uma garra).

Talvez seja por isso que "às vezes, elas somem quando as estamos procurando", afirmou Full.

O grupo também examinou as lagartixas e descobriu que elas apresentavam o mesmo comportamento, usando os dedos que parecem ganchos.

Os pesquisadores agora se uniram a Ron Fearing, cientista da computação em Berkeley, para tentar desenvolver um robô com a agilidade de uma barata. A equipe de estudantes de pós-graduação criou um protótipo de trabalho com seis pernas.

"Os robôs ainda não têm agilidade para torná-los tão úteis quanto poderiam", afirmou Full. "Essa é uma demonstração dessa agilidade."

Fonte: ig

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