Brasil

Estudantes do Piauí são destaques em Olímpia Brasileira de Astronomia

piauiense estudantes destaque olimpiada

Sexta - 23/12/2011 às 20:12



 A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) atingiu uma importante marca esse ano com a distribuição de 33.307 medalhas por todo o país. A 14ª edição do evento reuniu 803.180 alunos, distribuídos por 9.153 escolas de todas as regiões do país, e ainda envolveu 64.890 professores em todo o processo.

Cerca de 360 medalhistas ainda tiveram a oportunidade de participar das Jornadas Espacial, de Energia e de Foguetes, tendo como critério classificatório a colocação na olimpíada. Os grupos puderam visitar lugares importantes como, por exemplo, o Memorial Aeroespacial Brasileiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), o planetário do Rio de Janeiro, o observatório do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) e a Hidrelétrica de Funil, na cidade de Itatiaia (RJ).

Além dos resultados positivos alcançados em âmbito nacional, o Brasil também participa das Olimpíadas Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) e Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). Na OLAA, nossa equipe conquistou, até hoje, oito medalhas de ouro, cinco de prata e três de bronze. E na IOAA, são 6 pratas, 8 bronzes e quatro menções honrosas. Os participantes foram selecionados pelos resultados obtidos na OBA. O país já sediou duas edições da OLAA e será palco da próxima Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, que será realizada em 2012.

A razão de tamanho êxito está na continuidade das ações promovidas pelo grupo responsável pela iniciativa. Além de doar livros, galileoscópios, revistas Ciência Hoje, entre outros materiais educacionais, anualmente, os organizadores sugerem atividades práticas para serem realizadas nas escolas como, por exemplo, construção de relógios de Sol e Estelar, planisfério celeste rotativo, observações astronômicas e montagem e lançamento de foguetes feitos de garrafas pet.

- O intuito é preparar os alunos para a olimpíada e estimulá-los a aprender mais sobre as ciências espaciais – relata o astrônomo Dr. João Canalle, coordenador nacional da OBA.

A OBA utiliza, no entanto, uma arma bastante eficaz contra a falta de conhecimento científico: os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). O programa teve início em 2009 e já se encontra em sua 24ª edição. Ele é realizado com parcerias locais e, principalmente, com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Os Encontros têm como objetivos promover palestras sobre o ensino de astronomia e realizar oficinas. Durante o programa, os participantes têm a oportunidade de aprender sobre as ciências astronômicas e espaciais, curiosidades e os erros básicos contidos nos livros didáticos. E geralmente são dadas oficinas sobre montagem de lunetas, observações astronômicas e comparação do tamanho dos planetas, entre muitas outras atividades.

- A proposta central do EREA é discutir e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da disciplina, além de divulgar a importância dessa ciência em âmbito regional. Queremos buscar caminhos, criar rotas de conhecimento e sermos uma “ponte” com a finalidade de fomentar a integração entre educadores, pesquisadores e astrônomos – enfatiza Canalle.

Para quem deseja participar de eventos ligados às ciências astronômicas e espaciais, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) abrirá suas inscrições a partir de janeiro. A prova acontecerá no dia 11 de maio de 2012. Os melhores classificados poderão integrar a equipe brasileira e representar o país nas olimpíadas internacional e latino-americana, além de participarem das Jornadas Espacial, de Energia, de Foguetes e no Space Camp.

Fonte: assessoria

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: