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Estria também é coisa de homem e cerca de 20% do sexo masculino

estrias homens atinge dicas

Terça - 29/10/2013 às 22:10



São Paulo –   - As estrias surgem pelo rompimento das fibras elásticas, que sustentam a camada intermediária da pele, formada por colágeno e elastina. Apesar de ser um problema bastante comum entre as mulheres, ele também afeta os homens. O médico Paulo Kogake, membro da Academia Brasileira de Estética, explica porque elas aparecem e como amenizar a aparência das incômodas linhas brancas.

Um problema, muitas CAUSAS

O surgimento das estrias não possui relação com gordura corporal, mas, sim, com a elasticidade da pele, afetada por alterações hormonais, aumento de peso, crescimento rápido, uso de anabolizantes e prática de musculação de forma excessiva.

No universo DELES

Dois fatores fazem com que os homens apresentem o problema em menor escala: eles sofrem menos com o efeito sanfona e não têm agravantes hormonais, como no caso das mulheres (a produção de estrógeno e progesterona ajuda a estimular o aparecimento das lesões, especialmente na região das coxas e dos ombros). No entanto, eles utilizam anabolizantes em maior grau e a hipertrofia muscular repentina, causada por estas substâncias e pelo excesso de academia, podem ocasionar a distensão mecânica da pele. Nos homens, as estrias costumam aparecer nas costas, nos ombros, nas pernas (atrás dos joelhos) e na região lombar.

Identificando o INIMIGO

As estrias podem ser classificadas em:

Rosadas: predomina o aspecto inflamatório, aonde podemos ver a cor avermelhada dos vasos sanguíneos dérmicos;

Atróficas: apresentam depressão central e hipocromia (tom esbranquiçado), porém, ainda há anexos da pele preservados, como pelos e glândulas;

Nacaradas: em cerca de 2 anos, ficarão mais esbranquiçadas e serão substituídas por tecido fibroso, quando ficarão mais profundas e espessas.

Sucesso no TRATAMENTO

“As estrias rosadas e as atróficas respondem melhor aos procedimentos de ataque, mas isso não impede obtermos melhora no aspecto das nacaradas. No entanto, é sempre bom lembrar que, uma vez distendidas as fibras elásticas, não há como restituí-las totalmente”, pondera o Dr. Paulo Kogake.

Peeling de cristal: a esfoliação da pele estimula a produção de colágeno, além de deixar a epiderme mais fina, o que facilita a penetração de ativos dos cremes de uso diário.

Mesoterapia: consiste na aplicação intradérmica de medicamentos capazes de estimular a produção de colágeno.

Laser CO2: este procedimento tem excelentes resultados, estimulando profundamente a retração das fibras estiradas. Ele reorganiza a estrutura da pele com resultados percebíveis em curto prazo.

Peeling químico: é a aplicação de ácidos diretamente nos locais afetados, a fim de estimular a produção de colágeno.

Carboxiterapia: injeção de gás CO2 medicinal, cuja função é melhorar o aporte sanguíneo no tecido local. Dessa forma, há melhora na qualidade da pele, aumentando a produção de colágeno e de novas fibras elásticas.

Radiofrequência: a tecnologia visa estimular a produção de colágeno por ação do calor gerado na pele. É um procedimento indolor e seguro, com alta eficácia.



Fonte: Dr. Paulo Kogake – Médico Especialista em Estética

Médico graduado Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté-Taubaté; Especialização em Estética, Radiologia e Bioplastia. Membro da Academia Brasileira de Estética; Membro da Sociedade Brasileira de Laser Cursos de atualização em Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada Diretor da Clinica Kogake.

Fonte: assessoria

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