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Estados Unidos mataram número dois do Estado Islâmico na Síria

O secretário de Estado da Defesa norte-americano, Ashton Carter, anunciou hoje (25) a morte do

Sexta - 25/03/2016 às 21:03



Foto: Reprodução O Pentágono anunciou hoje (24) a morte de um importante comandante da rede terrorista Al Qaeda
O Pentágono anunciou hoje (24) a morte de um importante comandante da rede terrorista Al Qaeda
O secretário de Estado da Defesa norte-americano, Ashton Carter, anunciou hoje (25) a morte do "número dois" do movimento extremista Estado Islâmico.

"A remoção deste líder do Estado Islâmico vai dificultar a sua capacidade de conduzir operações dentro e fora do Iraque e da Síria", disse Carter sobre a morte de Abd ar-Rahman Mustafa al-Qaduli, a quem se referiu como Haji Imam.

Segundo Carter, o vice-líder do Estado Islâmico era o responsável pelas finanças da organização terrorista que tem reivindicado vários atentados, no mundo árabe e na Europa, como os recentes ataques em Bruxelas e em Paris. O Ministério da Justiça dos Estados Unidos tinha oferecido até US$ 7 milhões por informações que levassem à sua captura.

A morte de al-Qaduli é a segunda de um alto dirigente do grupo em apenas algumas semanas. Este mês, o Pentágono disse que também conseguiu matar \'Omar o Checheno\', após um ataque no Norte da Síria.

Al-Qadouli "era um terrorista conhecido nas fileiras do Estado Islâmico", disse Carter, lembrando a morte de \'Omar\', que atuava como responsável na área de defesa.

"Há alguns meses, eu disse que ia atacar a infraestrutura do Estado Islâmico. Primeiro atacamos os locais de armazenamento de dinheiro e agora vamos atacar a capacidade de gerir suas finanças", disse o responsável, considerando que "isso afetará a capacidade de pagamento e a contratação de recrutas".

Segundo as fontes de segurança do Iraque e dos Estados Unidos, al-Qadouli nasceu em Mosul e estava no Afeganistão desde o final de 1990. Juntou-se à Al-Qaeda em 2004, e tornou-se "número dois" do líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Musab al-Zarqawi, que morreu em 2006 num ataque dos EUA. Foi então preso e, depois da sua libertação, em 2012, juntou-se ao Estado Islâmico na Síria.

 

Fonte: Agência Brasil

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