Foto: Paulo Pincel
Marcos Steiner Mesquita, superintendente de Previdência do Estado
O governador Wellington Dias, o secretário de Administração e Previdência, Franzé Silva e o superintendente de Previdência do Estado, Marcos Steiner, estiveram reunidos, na quinta-feira (22), no Palácio de Karnak, com o superintendente do Banco do Brasil no Piauí, Rosélio Arnoldo Furst, e técnicos da área para tratarem de alternativas para a sustentação do Fundo de Previdência do Estado.
De acordo com Wellington Dias, o Estado do Piauí tem hoje cerca de R$ 700 milhões em déficit previdenciário. “O Banco do Brasil tem experiências em outros Estado, juntamente com o Ministério da Previdência e Fundos de Investimento, no qual o patrimônio que o Estado tem pode ser dado como garantia para trabalhar a monetização. Monetizar é transformar algo em dinheiro, é tornar rentável, lucrativo. Estamos buscando alternativas. A meta é diminuir o déficit da previdência e solução para o Piauí”, explica.
Para Marcos Steiner, essa preocupação se faz necessária pois a situação do Piauí não é muito favorável. “Apesar de nos encontramos numa situação estável e melhor de que outros Estados, em 2016 estaremos com um comprometimento de 18%. A situação de preocupação deveria ter sido iniciada ainda em 2011. Perdemos quatro anos sem efetivamente tomar medidas que conseguissem diminuir o déficit e para que, pelo menos, conseguíssemos manter a situação atual e não piorá-la”, disse.
Os debates referem-se aos ativos que não estão sendo usados, a exemplo de terras rurais que poderão ser arrendadas, construção de casas próprias em parcerias e fiscalização de mineração. “São matérias que precisamos lançar mão, na formatação de um modelo que possa adiantar a capacidade de utilização destes ativos, de forma a equilibrar (o déficit) e utilizar esses ativos soltos para alimentar o fundo”, explica Steiner.
Fonte: Tamyres Rebeca/CCom
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