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A colaboração das práticas lúdicas e competitivas na vida adulta

Dentre as opções oferecidas por essas plataformas de entretenimento online estão diferentes jogos, que oferecem muitos desafios e, portanto, diferentes caminhos para a mente

Da redação

Segunda - 06/11/2023 às 09:41



Foto: Freepik Jogos
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Em algum lugar entre a infância e a idade adulta, paramos de brincar. Quando reservamos algum tempo para lazer, quase sempre ficamos em frente à TV. Diante dessa escolha, descartamos um pedaço importante do passado, apontam renomados estudiosos e pensadores, como George Bernard Shaw.

Festejado jornalista, romancista, contista e ensaísta irlandês, Bernard Shaw dedicou a maioria dos seus trabalhos a explorar o comportamento humano. Para o foco em questão, vale lembrar umas das suas famosas frases – “Nós não paramos de brincar porque ficamos velhos. Ficamos velhos porque paramos de brincar”. A estrofe resume o peso da diversão na vida moderna, e o brincar de Shaw pode ser simplesmente confraternizar com os amigos, contar piadas ou jogar frescobol na praia.

Um divertimento mais recorrente, jogar na vida adulta contribui para reforçar o foco e perseverar ou aprimorar a resiliência. Essas qualidades comportamentais podem ser estimuladas seja por títulos lúdico ou de cassino, como aqueles disponíveis nas plataformas de entretenimento virtual, pois provocam o cérebro a se exercitar e aperfeiçoar talentos inatos, os quais, nos nossos dias, são extremamente valorizados no mundo produtivo.

Dentre as opções oferecidas por essas plataformas de entretenimento online estão diferentes jogos, que oferecem muitos desafios e, portanto, diferentes caminhos para a mente. No blackjack, por exemplo, há um trabalho mental de cálculo de probabilidades associado a uma boa dose de estratégia, tendo como pano de fundo a aleatoriedade das cartas. Já no poker, a parte tática ganha um elemento extra, que é o blefe, um truque que pode subverter a lógica de uma determinada mão. Mais ainda, existe o fator de leitura do adversário – sua postura, seus tiques, seu olhar – que pode entregar os planos. Dentro de um contexto de diversão, todos esses elementos têm um aspecto lúdico significativo.

Outro benefício apontado para a importância de praticar as diferentes maneiras de brincar é a melhoria das funções cerebrais. Jogar xadrez, resolver quebra-cabeças e quaisquer outras atividades divertidas que desafiem o cérebro podem auxiliar na prevenção de problemas relacionados à memória e contribuir para afastar a depressão.

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Uma das linhas de estudo sobre a importância da diversão na idade adulta aborda outro interessante aspecto – a confiança nos relacionamentos. Esse modelo defende que brincar é uma das ferramentas mais eficazes para manter os relacionamentos renovados e emocionantes. Compartilhar a diversão com o parceiro ou a parceira, diz o estudo, traz alegria, vitalidade e resiliência. As considerações contidas nesses tipos de estudo acrescentam que essa ação pode curar ressentimentos, desentendimentos e mágoas, porque “através de brincadeiras regulares, aprendemos a confiar uns nos outros, além da influência positiva que exercem sobre a nossa autoconfiança”.

O bom é que nunca é tarde para desenvolver nosso lado lúdico e/ou competitivo. Reserve um tempo para a diversão. Dê a si mesmo permissão para fazer o que quiser durante o tempo que você reservou. Seja espontâneo, deixe de lado suas preocupações e tente algo divertido, algo que você não faz desde criança. Trocar a telinha pela telona, talvez prestigiando uma atriz piauiense, noite de jogos com os amigos ou familiares, saídas noturnas com colegas de trabalho para jogar boliche ou ir ao karaokê são atividades fáceis de organizar e muito compensadoras.

A lista de sugestões simples para a boa diversão inclui empinar pipa, brincar com pets, visitar lojas de magia e aprender alguns truques, depois, utilizá-los para divertir-se e divertir a sua plateia particular. Invista em materiais de arte, brinquedos de construção ou kits científicos e crie algo novo. De bom tamanho é você se cercar de pessoas brincalhonas – elas o ajudarão a relaxar e provavelmente apoiarão seus esforços nessa jornada.

Mesmo para quem não concorde com todos os argumentos oferecidos por estudiosos, é razoável aceitar que incorporar mais diversão à vida pode melhorar a qualidade dos relacionamentos, o humor e as perspectivas. Qualquer tempo é tempo para desenvolver nosso lado lúdico e competitivo. Para recuperar a criança que reside em nós, basta reservar alguns momentos regulares para as boas brincadeiras.

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