Acontece amanhã (29), às 18hs, na Fundação Zumbi dos Palmares, localizada na av. Miguel Rosa, uma reunião com representantes de Escolas de Samba, Blocos Carnavalescos e Clubes Sociais de Teresina para planejar a realização de um grande evento de mobilização em defesa do carnaval de rua de nossa cidade, previsto para acontecer no dia 13 de novembro, na praça Pedro II.Os carnavalescos também estiveram reunidos na ultima segunda-feira (26). "Vamos nos unir com os blocos para fazer uma manifestação e ter a certeza...se os órgão vão querer que o carnaval continue...todo mundo do carnaval tem que se valorizar para que esses órgão da prefeitura e governo do estado procurem a gente com um maior respeito. Nós é que fazemos o carnaval! Recebemos a contribuição dos órgão públicos, mas a nossa contrapartida é, talvez, maior do que eles dão pra gente", afirma Sílvio Campos, presidente do Gres Ziriguidum.Confiante na realização do carnaval de Teresina com a inclusão dos clubes sociais, o representante do Jockey Clube do Piauí, Domingos Gomes disse que a festa momesca está quase falida em Teresina por que as cidades vizinhas patrocinam melhor a festa. "Teresina fica quase sem carnaval. A integração escolas de samba, blocos e clube sociais é uma boa. Lembro que antes a gente saia do desfile das escolas de samba para os clubes. Hoje, quando o povo sai da avenida não dá tempo de ir para os clubes", disse Gomes.Para Anny Sheila, presidente da Associação dos Blocos Carnavalescos de Teresina e do Bloco "Línguas Venenosas" o carnaval de Teresina vai crescer com esta parceria. Ela disse que os blocos estão se reunindo toda semana desde o início do ano. "Estamos com uma festa dos blocos prevista para o dia 8 de novembro no Clube do Marques com a bateria da Brasa Samba", acentua a empolgada Sheila."Esta é a melhor maneira da gente mostrar coesão e sensibilizar as autoridades que gostam do social, do lazer, para que eles vejam que a gente tem uma responsabilidade muito grande. Estamos esperando o tempo certo para mostrar nossos valores", finaliza João Bosco, presidente do Gres Unidos da Saudade.
Fonte: Assessoria
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