Política

Equatorial promete 8,5% de redução na tarifa de energia

Empresa que venceu leilão vai assumir a Cepisa em outubro

Quinta - 26/07/2018 às 16:07



Foto: Luísa Melo/G1 Leilão da Cepisa em São Paulo
Leilão da Cepisa em São Paulo

A Equatorial Energia vai assumir a direção da Companhia de Energia do Piauí (Cepisa) até outubro, quando será assinado o contrato de concessão. A Cepisa foi leiloada na manhã desta quinta-feira (216), quando foi arrematada em lance único de R$ 50 mil [valor simbólico] na manhã desta quinta-feira (26). 

O diretor-presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda, afirmou que a empresa já imprimiu um bom conhecimento da própria população. “Temos uma aproximação muito forte para dizer que a gente conhece o estado. Somos uma empresa responsável”, garantiu o presidente, sobre possíveis demisões de servidores.

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, previu uma redução de 8,5% na tarifa em 8,5% para o consumidor em até 45 dias após a assinatura do contrato. “É importante destacar que o leilão tinha como princípio a redução da tarifa, com capitalização da companhia em R$ 720 milhões, importante para viabilizar investimentos, e o pagamento de outorga ao Tesouro Nacional em R$ 95 milhões. A empresa (Cepisa) está avaliada em R$ 50 mil e permanece com esse valor simbólico”, explicou presidente da Eletrobras.  A Equatorial investiu R$ 811 milhões  para comprar a Cepisa.

O superintendente de Desestatização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Rodolfo Torres, disse que o processo de privatização da Cepisa foi longo e que a expectativa é que os investimentos na companhia de energia do Piauí melhore a qualidade dos serviços, a vida dos piauienses e os negócios para o Estado.

Na avaliação do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, prestação de serviços da empresa era precária e a Eletrobras enfrentava dificuldades para manter o padrão de qualidade estabelecida pela Aneel, "evidentemente, sem as condições ideiais para conduzir os negócios, não por culpa do gestor da Eletrobras, mas da circunstância em que estava inserido. A transferência de controle é a solução para isso", acredita.  

Fonte: Paulo Pincel

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