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Ator fala sobre sucesso de Escrava Isaura; 'Tive que me mudar'

O primeiro beijo de Álvaro e Isaura também rendeu história e os dois quase acabam no dentista

Sábado - 15/10/2016 às 12:10



Foto: Reprodução Foto
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Celebrando 40 anos nesta terça (11) desde que foi exibida pela primeira vez, a novela "Escrava Isaura", um clássico da TV brasileira de 1976, trouxe o romance de Bernardo Guimarães para a TV, adaptado por Gilberto Braga. No centro da trama, o par Isaura e Álvaro foram interpretados por Lucélia Santos e Edwin Luisi e permanecem na memória do público até hoje.

Para o paulistano Edwin, 68 anos, a novela lhe deu mais do que reconhecimento: lheu trouxe também a amiga para a vida toda, Lucélia Santos. Os personagens foram tão marcantes que até hoje eles se chamam de Isaura e Álvaro.

Luisi entrou na novela em dezembro para ser o novo amor de Isaura, contra o vilão Leôncio, interpretado por Rubens de Falco.

"Quando comecei na novela, Lucélia já era um sucesso! Eu era muito tímido, nunca tinha feito televisão e ela foi de uma generosidade inesquecível. Me pegou pela mão e não me largou mais, deixando-me entrosado e à vontade com todo o elenco", relembra Edwin.

O primeiro beijo de Álvaro e Isaura também rendeu história e os dois quase acabam no dentista, segundo informa o EGO. "Quando finalmente nossos personagens se beijaram, eu e Lucélia estávamos tão nervosos, pois afinal de contas eu iria beijar uma amiga, que nossos dentes se bateram! Fez o maior barulhão seguido de uma dor incrível. Quase quebramos os dentes", diverte-se, aos risos.

"Naquela época, as novelas não tinham essa agarração toda dos casais. Os namoros eram lentos, românticos e o beijo era o ápice", brinca.

O sucesso estrondoso da novela obrigou o ator a se mudar de Copacabana para um bairro mais calmo: o Leblon na época não era movimentado como hoje.

"Eu era um típico paulistano para ir à praia. Por ter vergonha de mostrar o corpo, ia vestido de calça jeans, camisa e tênis. Chegando lá, tirava a roupa, estendia a minha esteira e aí era um inferno. Como não tinha celular, as pessoas vinham na minha direção pedindo autógrafo e o papel acabava molhando", relembra o veterano.

Fonte: Noticias ao minuto

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