"Como está, a lei não atende aos interesses da empresa nem do país. Se a exigência não for revista, a consequência é retardar sem previsão a exploração do pré-sal. Além disso, restringe a liberdade de escolha da empresa", sustentou o executivo, sobre a lei que obriga a Petrobras a ter participação mínima obrigatória de 30% em todos os campos de exploração.
"Entendemos que uma política de conteúdo nacional é necessária. Mas, para isso, deve incentivar a inovação", acrescentou. Segundo ele, que prevaleça pela competência quem passe pelo teste ácido da concorrência. O novo presidente da petroleira disse também que seguirá com o plano de desinvestimentos da companhia e afirmou que a "euforia e o triunfalismo dos anos recentes não servem mais para esconder a situação da companhia".
Parente foi alvo de protestos da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que considera sua nomeação para o cargo uma "desmoralização". Para os petroleiros, a posse de Parente é a volta do PSDB à Petrobras. A entidade chegou a tentar impedir que Pedro Parente fosse empossado enviando uma carta ao Conselho de Administração da estatal, mas não foi atendida.
Fonte: Brasil 247