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Eletrobras quer mais rigor para quem furta energia

Distribuidora 120 Milhões Juiz Piauí Eletrobras

Sexta - 01/08/2014 às 15:08



Foto: Arquivo Energia
Energia
O presidente da Eletrobras Distribuição Piauí, Marcelino Machado Neto, encaminhou a procuradoria geral do Ministério Público do Estado do Piauí, um ofício pedindo providências daquele órgão no sentido de dar andamento aos inquéritos policiais instaurados em virtude da pratica de furto e fraude de energia.

O objetivo da distribuidora é que a partir de agora esse tipo de crime seja punido com mais rigor. Em todas as constatações de furto e fraude de energia, imediatamente será feito um Boletim de Ocorrência Policial para que seja instaurado o Inquérito Policial.

De acordo com o presidente, as perdas de energia vêm causando um prejuízo de mais R$ 120 milhões por ano. “Vale ressaltar que essa prática delitiva vem crescendo nos últimos anos, provocando sérios problemas aos cofres da empresa e risco à sociedade”, afirmou Marcelino Machado Neto.

José Anselmo, assistente comercial da concessionária, acredita que devido à quantia elevada relativa às perdas de energia, o crime tem que ser investigado pela polícia, apresentada a denuncia pelo promotor e o processo julgado pelo juiz.

“Esperamos que através do processo criminal e a punição efetiva desses fraudadores esse prejuízo seja diminuído”, declarou o assistente.

Além das ações implantadas pela empresa no combate às perdas, a polícia civil, por meio de convênio celebrado entre o Estado e a Eletrobras Distribuição Piauí também está intensificando a repressão a esse tipo de delito. Vários processos já foram concluídos e encaminhados para o Ministério Público do Piauí, pelo delegado Francisco Rodrigues da Silva, responsável pela investigação desse tipo de crime.

Caso os indiciados venham a ser condenados, os autores poderão pegar uma pena de um a quatro anos conforme artigo 155 do código penal brasileiro, além de pagamento de multa, sem prejuízo da competente ação cível que visa a reparação do dano financeiro causado a concessionária de energia.

Fonte: Eletrobras

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