Egito cogita enviar caixas-pretas da EgyptAir ao exterior para consert

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Avião

Avião Foto: Divulgação

Caso as unidades de memória do avião acidentado sejam encaminhadas para fora do país, isso ocorrerá por um período de 24 horas e sob supervisão do Egito, disse Fathy, enquanto participava da assinatura de um contrato com uma empresa de segurança aeroportuária.

O Egito irá decidir para que país encaminhá-las, acrescentou ele.

Os investigadores estão recebendo assistência do Escritório de Inquéritos e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (BEA, na sigla em francês) e do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes dos Estados Unidos.

O Airbus A320 caiu no dia 19 de maio quando voava de Paris para o Cairo, matando todas as 66 pessoas a bordo. A França está participando da investigação por ser o ponto de partida do avião e o país de produção da aeronave – o motor da aeronave era norte-americano.

"Não iremos tratar o caso do avião de maneira política, e os resultados da investigação serão anunciados com absoluta transparência", afirmou Fathy.

Caixas-pretas

As equipes que participavam das buscas do avião da EgyptAir encontraram na semana passada as duas caixas-pretas da aeronave. A primeira havia sido encontrada na quinta-feira (16), e a segunda, um dia depois.

Acidente

De acordo com os investigadores egípcios, confirmando o que já havia sido dito pelas autoridades gregas, a aeronave fez um giro de 90º à esquerda e, depois, de 360º à direita, antes de cair no Mar Mediterrâneo.

Inicialmente levantada pelo Egito, a hipótese de atentado cedeu terreno à do incidente técnico. O aparelho emitiu dois alertas automáticos dois minutos antes da queda, sinalizando fumaça dentro da cabine dos pilotos e uma falha no computador que gerencia os comandos.

No entanto somente a análise das caixas-pretas permitirá saber exatamente a causa do acidente. Vários investigadores franceses da BEA e especialistas da Airbus participaram das buscas na costa egípcia.

Fonte: globo.com

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