Um corpo ainda não identificado foi encontrado na manhã desta segunda-feira(01), por trás do Posto Mercury, na avenida Frei Serafim, próximo ao Cefet, no Centro de Teresina. O cadáver está queimado, sem os braços e sem as pernas. Populares ligaram para a polícia. O corpo é do sexo masculino e já foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML). Policiais do 1º Distrito Policial (Centro) está no local fazendo a perícia e iniciando as investigações. Ao mostrar para a imprensa o local onde o corpo foi encontrado na manhã de hoje, um flanelinha, que não quis se identificar, mexeu em uma caixa de papelão que estava junto ao lençol azul e encontrou as pernas e um braço do cadáver. Os membros também estão queimados.A caixa foi encontrada no mesmo terreno que o corpo, mas não foi levada pelo Instituto Médico Legal (IML). Um funcionário do posto, que também não quis dizer o nome, acredita que o corpo tenha sido "desovado" no local, porque ontem quando saiu não havia nada no terreno e hoje, ao chegar, sentiram um cheiro muito forte. O terreno pertence ao dono do Posto Mercury, empresário Ari Magalhães e segundo os flanelinhas, apesar do portão, fica aberto e é freqüentado por usuários de drogas. A polícia retornou ao terreno, o Instituto de Criminalística e o IML retornaram ao local e muitos curiosos se aproximam para ver as pernas (do joelho ao pé), o antebraço do cadáver, principalmente estudantes do Cefet, ques estudam em frente ao local. De acordo com o chefe de investigação do 1º Distrito, Carlão, a polícia vai primeiro tentar identificar a vitima e para isso vai procurar mendigos que acharam o cadáver, para ajudar nessa identificação e só depois investigar as causas do crime.O delegado titular do 1º Distrito Policial, José Rodrigues, que investiga a morte do homem que foi encontrado esquartejado e queimado, afirma que alguns indícios levam a crer que o crime não foi cometido no local que foi encontrado. Segundo o delegado, as primeiras informações dão conta de que o corpo foi arrastado e o instrumento utilizado no assassinato foi um machado. Ele afirmou que já conversou com um casal de mendigos. O casal disse que até sábado não havia nada no local. José Rodrigues afirma que o crime tem várias vertentes, já que o terreno onde foi encontrado o corpo, é freqüentado por usuários de drogas, homossexuais e mendigos. A perícia vai identificar as digitais."Há indícios de que o crime foi praticado por mais de um autor, pelo fato dele ter sido esquartejado e queimado para dificultar a identificação. O corpo estava com um orifício na testa", destacou o delegado do 1º DP.
Fonte: TVcidadeverde
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