Economia

Economista orienta reserva de parte do 13° salário para as despesas do início do ano

Segundo economista é preciso cautela com os gastos do 13° por conta das despesas programadas

Quarta - 30/11/2016 às 15:11



Foto: Reprodução Comercio/ Natal
Comercio/ Natal

A partir do dia 16 de dezembro será paga a segunda parcela do 13° salário dos servidores públicos estaduais e municipais. O governo do Estado disponibilizou para os servidores R$ 200 milhões e a prefeitura de Teresina, mais de R$ 30 milhões. Esses valores prometem aquecer a economia local e o comércio de Teresina no fim de ano. Para os especialistas, é preciso cautela com os gastos do 13° por conta das despesas programadas para o começo do ano.

O pagamento do 13% salário é positivo para a economia local, pois possibilita o aquecimento do comércio e a criação de novos postos de empregos temporários. Segundo Luís Veloso, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Piauí (Sindilojas), a expectativa, ainda que tímida, é que as vendas no comércio de Teresina sejam melhores do que o ano passado, tendo em vista o controle no índice de desemprego.

Para Tertulino Passos, vice-presidente do Sindilojas, outro fator importante para esse aumento nas vendas de fim de ano é a entrada do 13º salário do funcionalismo público que foi garantido pelo governo do Estado, prefeitura de Teresina e também pelas empresas privadas

Segundo Teresinha Ferreira, economista do conselho regional de economia (Corecon), é preciso cautela em relação aos gastos de fim de ano Ela  orienta  a reservar de parte do 13° para pagar contas como impostos, material escolar e outras despesas programadas que aparecem. 

“Mesmo com o décimo terceiro, as despesas que virão no início do ano fazem com que as pessoas tenham um receio em gastar todo o décimo em nas compras para as festas de  natal e ano novo. Tem que ficar atento, pois  despesas com o material escolar, IPTU, IPVA, ja incidem no início do ano, e imposto de renda já é em abril, por isso  é preciso uma certa cautela nos gastos e se resguardar tendo em vista, esses impostos e essas despesas programadas que já é de praxe”, afirma a economista.

Fonte: por Samuel Brandão

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