Economia

CONFLITO

Rússia sofre sua mais dura sanção e é excluída do sistema Swift: "Desconectada do sistema

O Swift é o principal sistema de transações financeiras internacionais e a exclusão da Rússia, que vem como sanção da Europa e EUA, deve ter "impacto erosivo" na economia do país

Da redação

Sábado - 26/02/2022 às 20:46



Foto: Agência Russa de Notícias O presidente russo Vladimir Putin
O presidente russo Vladimir Putin

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou neste sábado (25) a Rússia será excluída do Swift, principal sistema de transações financeiras internacionais. 

A medida é a mais dura sanção já aplicada contra a Rússia desde que o país governado por Vladimir Putin passou a atacar militarmente a Ucrânia

Swift é a sigla de Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication, em inglês) e permite transferências de recursos financeiros entre países de maneira rápida e segura. 

A decisão de excluir a Rússia do sistema veio após acordo estabelecido entre Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Canadá e Reino Unido.

“Vamos paralisar os ativos do Banco Central da Rússia. Isso vai congelar as transações e vai tornar impossível para o Banco Central para liquidar ativos. E, finalmente, vamos proibir os oligarcas russos de utilizarem seus recursos financeiros em seus mercados”, declarou Ursula von der Leyen. 

“Primeiro, nos comprometemos a garantir que os bancos russos selecionados sejam removidos do sistema de mensagens Swift. Isso garantirá que esses bancos sejam desconectados do sistema financeiro internacional e prejudiquem sua capacidade de operar globalmente”, diz comunicado conjunto dos países que tomaram a decisão.  

Ajuda militar à Ucrânia 

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou neste sábado (26) que vai enviar armas para as Forças Armadas da Ucrânia agirem contra os ataques militares que estão sendo feitos no país pela Rússia desde a última quinta-feira (24). 

Segundo Scholz, os militares ucranianos receberão mil armas antitanque e 500 mísseis alemães. "Os ataques russos marcam um ponto de virada. É nosso dever fazer o nosso melhor para ajudar a Ucrânia a se defender contra o exército invasor de Putin", afirmou o líder social-democrata alemão. 

Mais cedo, o governo da Holanda já havia anunciado a doação de 200 foguetes de defesa aérea para a Ucrânia. Os Estados Unidos também resolveram agir para além das sanções econômicas: doaram US$ 350 milhões em assistência militar. 

Pela manhã, o Kremlin informou que mandou suspender os ataques na Ucrânia diante da possibilidade do governo do país vizinho aceitar uma negociação. O governo russo, entretanto, anunciou que as intervenções militares foram retomadas pois os ucranianos desistiram de negociar. 

Fonte: Revista Forum

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