Economia

BENEFÍCIO

Rafael Fonteles defende a prorrogação do auxílio emergencial por mais seis meses

Fonteles voltou a declarar que a crise sanitária provocada pela pandemia do coronavírus é “indissociável” dos problemas econômicos do país

Cintia Lucas

Segunda - 28/12/2020 às 16:06



Foto: Ascom Alepi/Tiago Amaral Secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles
Secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles

O secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles, em entrevista para a TV Cidade Verde, nesta segunda-feira, 28, defendeu que o Governo Federal prorrogue por pelo menos três meses o pagamento do auxílio emergencial para evitar um “colapso” na economia. O benefício que contou com nove parcelas está previsto para acabar neste mês de dezembro. As primeiras cinco parcelas foram no valor de R$ 600 e o restante de R$ 300.

Para o secretário, que é presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), o “ideal” seria a prorrogação por mais seis meses. Fonteles voltou a declarar que a crise sanitária provocada pela pandemia do coronavírus é “indissociável” dos problemas econômicos do país. “Enquanto estiver uma, vai ter outra. Enquanto não resolver em definitivo a crise sanitária, eu não resolvo em definitivo a crise econômica”, disse.

O secretário destaca que, mesmo que a vacinação contra a Covid-19 inicie no fim de janeiro, a possibilidade de uma segunda onda da doença, com picos mais altos de contaminação, preocupa e pode resultar em uma piora na situação econômica de todos os Estados, inclusive no Piauí. 

“Nossa preocupação é que em 2021 eu tenho a manutenção da pandemia, mas não tenho, em primeiro momento, a manutenção dos auxílios, que foram tão importantes para atravessarmos esse período, seja para trabalhadores, empresas ou para Estados e municípios. Prorrogar por mais seis meses a manutenção do auxílio emergencial de R$300 reais, que foi fundamental para os trabalhadores ,auxílio para as empresas para manter os empregos, auxílio para recompor perdas  aos estados e municípios que não podem emitir títulos, que não podem emitir moedas, portanto devem que recorrer, sim, ao Governo Federal. Por isso, é necessário a programação do auxilio por pelo menos mais três meses, o ideal seriam seis meses”, analisa. 

Para Fonteles, a retirada dos auxílios em janeiro pode significar aumento do desemprego. Além da questão social, o secretário prevê que haverá um problema econômico. 

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