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Pix
Você já deve ter ouvido essa palavrinha curta, com apenas três letrinhas, várias vezes nos últimos meses: PIX. Todos os principais bancos e aplicativos de carteira digital do país estão falando que aceitam PIX e convencendo seus clientes a se inscrever no sistema. Mas, se você ainda está se perguntando de onde vem tudo isso — e se esse negócio realmente é confiável —, saiba que há muita gente na mesma situação. Por isso, a gente preparou essa matéria.
Para começar, precisamos entender que o PIX é um novo sistema de transferências de dinheiro criado pelo Banco Central, com o objetivo de simplificar todos os pagamentos no país. Ele está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana e completa a transferência em menos de dez segundos. Um DOC ou TED, métodos mais usados atualmente, costumam demorar mais e só funcionam em horário comercial.
Outro ponto positivo é que o PIX é grátis para pessoas físicas realizarem até 30 transações por mês – os bancos só podem cobrar acima desse limite ou para pessoas jurídicas.
A chave que muda tudo!
Além da rapidez e gratuidade, mais um aspecto em que o PIX é muito superior aos outros métodos é na praticidade. Isso porque, para fazer um DOC ou TED, você precisa de vários dados: o código do banco, o número da agência, da conta, CPF do titular…
Com o PIX, você só precisa digitar a chave da pessoa para quem você quer transferir. Essa chave pode ser o número do celular, o e-mail, o CPF da pessoa ou um código aleatório gerado pelo aplicativo — é possível cadastrar qualquer um deles. Assim que você confirma a chave, o sistema puxa o resto dos dados da conta, sem que você precise digitar tudo.
Caso você tenha mais de uma conta bancária, em instituições diferentes, você deve escolher onde vai cadastrar cada chave — o mesmo número de celular não pode ser usado como chave na Caixa e no Itaú, por exemplo. Mas você pode ter até cinco chaves para uma mesma conta.
Como cadastrar as chaves Pix?
Para se cadastrar — e começar a usar o sistema —, você só precisa acessar o mesmo app do seu banco, que você já utiliza. Lá, você vai encontrar alguma seção ou menu referente ao PIX. Basta seguir os passos na tela para escolher quais chaves você deseja vincular àquela conta e confirmar seus dados — o sistema é bastante seguro nesse sentido, para evitar fraudes.
Quando você quiser transferir para alguém, você volta nesse mesmo menu, escolhe a opção para transferir e digita a chave fornecida. Por mais que o PIX seja mais prático e demande apenas a chave, é importante checar se os outros dados conferem, para não transferir para a pessoa errada. É interessante observar que, para enviar dinheiro pelo PIX, você não precisa ter nenhuma chave cadastrada — isso só é necessário para receber.
Como receber dinheiro pelo PIX?
Do mesmo modo que você transfere dinheiro pelo PIX com poucos toques na tela do celular, as pessoas também podem lhe pagar pelo sistema. Para isso, você só precisa informar sua chave e esperar a grana cair — ela vai automaticamente para sua conta, como em uma transferência comum, sem que você precise entrar em qualquer menu específico.
Contudo, é interessante tomar alguns cuidados: se a sua chave é seu CPF ou um número de celular pessoal, você não vai sair divulgando para contatos que não são de confiança, né? Nem tanto por causa do PIX, mas porque as pessoas podem cometer golpes com seu CPF. Se você costuma receber pagamentos de desconhecidos, pode ser mais seguro usar o código aleatório gerado pelo aplicativo do banco ou criar um e-mail só para isso.
Muito mais do que transferências
Além de transferências entre pessoas físicas — como você, seus amigos e seus familiares — o PIX também serve para fazer todo tipo de pagamento. Algumas dessas funções ainda estão começando a ser testadas pelos bancos e empresas, mas a ideia é que, em um futuro próximo, os brasileiros usem o sistema para pagar de tudo — de compras até contas de luz.
Quem está saindo na frente, nesse sentido, são as operadoras de telefonia. Várias delas já estão aceitando recargas e pagamentos de contas pelo PIX. Isso é uma ótima opção para quem não tem cartão de crédito e deseja resolver esse tipo de transação digitalmente. Antes, a opção do débito em conta era disponibilizada apenas para alguns bancos. Ou, então, você precisava sair de casa e pagar com dinheiro vivo.
Na Claro, já é possível quitar faturas de planos controle e pós-pagos pelo PIX. Para isso, basta ler o QR Code que vem na sua conta — o que tende a ser bem mais prático do que ler ou digitar o código de barras completo.
A gente espera que, com essa matéria, você tenha entendido melhor o que é o PIX e sinta segurança para usá-lo. Vale a pena mexer no aplicativo do seu banco para experimentar o sistema: depois de fazer a primeira transferência dessa forma mais prática, você vai esquecer os DOCs e TEDs.
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