Foto: Divulgação
Dinheiro
Dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) confirma que o segundo ano da pandemia foi marcado por um empobrecimento recorde dos brasileiros, após as políticas de transferência de renda para mitigar a crise causada pela covid-19 darem um alívio em 2020.
O estudo mostra que metade mais pobre da população sobreviveu com apenas R$ 415 mensais por pessoa em 2021, pior resultado histórico
Com o enxugamento do Auxílio Emergencial e uma recuperação do mercado de trabalho marcada pela geração de empregos precários, a metade mais pobre da população sobreviveu com apenas R$ 415 mensais por pessoa em 2021. Esse representa o pior resultado histórico, um tombo de 15,1% em relação aos R$ 489 recebidos em 2020, em valores já atualizados pela inflação.
Com o rendimento médio de R$ 415 por mês para a metade mais pobre, são 106,35 milhões subsistindo com apenas R$ 13,83 por dia por pessoa. O empobrecimento é histórico mesmo quando se compara com quase dez anos atrás: em 2012, a metade mais pobre da população ganhava R$ 448 por mês por pessoa.
O valor de 2021 é 7,4% menor do que o registrado em 2012. Com a diminuição do Auxílio Emergencial - tanto no valor quanto no número de pessoas beneficiadas, as perdas foram mesmo quando se compara com quase dez anos atrás: em 2012, a metade mais pobre da população ganhava R$ 448 por mês por pessoa. As perdas foram mais dramáticas nas regiões Norte e Nordeste, onde a transferência de renda desempenha um papel fundamental para a subsistência de grande parte da população na pandemia.
Houve redução em todas as regiões, sendo os valores mais baixos os auferidos no Norte (R$ 871) e Nordeste (R$ 843). A Região Sul registrou o maior rendimento domiciliar per capita médio, R$ 1.656.
Trabalhadores do Piauí têm o menor rendimento médio do país
Piauí tem a maior proporção de domicílios com rendimento do Bolsa Família
Fonte: UOL
Siga nas redes sociais