Foto: Alepi
Empresas de Call Centers vão gerar 15 mil empregos em Teresina em 2017
Os Call Centers chegaram a Teresina nos últimos três anos e já empregaram aproximadamente 12 mil pessoas. Ao todo, são três unidades de Call Center e para o próximo ano, uma outra empresa entrará em operação e vai gerar mais 3 mil postos de trabalho totalizando 15 mil empregos para a cidade de Teresina.
A nova empresa se chama T.N.K.T e já tem um local para ser instalada na zona norte de Teresina, na avenida Maranhão, próximo a ponte Metálica, bairro Matinha. A empresa está em fase adaptação, fazendo as devidas instalações no local e a previsão é que opere já no início do ano de 2017.
Segundo Fábio Camelo, economista e técnico de planejamento da secretaria municipal de desenvolvimento econômico e turismo de Teresina (Semdec), as empresas de Call Centers serão distribuídas por várias zonas da cidade para que possibilitem gerar empregos e desenvolvimento social em diferentes regiões da cidade.
“Essa nova (T.N.K.T) vai ficar na zona norte por que nós estamos procurando descentralizar as empresas. Ela tem que ir pra regiões mais populosas onde haja maior carência de postos de trabalho. Nós sabemos que existe uma parcela jovem da população que está desempregada nessas regiões da cidade, por isso estamos distribuindo para que haja um equilíbrio. Um na zona norte, um na zona sul e zona sudeste, para equalizar a questão dos empregos” afirma o economista.
Sobre as jornadas excessivas de trabalho e problemas de relacionamento entre empregados e diretores, Fábio Campelo diz que as empresas envolvidas estão regularizadas do ponto vista legal, que existe um sindicato dos trabalhadores de Call Center e que o Ministério do Trabalho e Ministério Público tem total autonomia realizar as devidas fiscalizações nas empresas.
O impacto social dos empregos criados pelos Call Centers em Teresina, segundo Fábio Campelo, é positivo pois dá mais possibilidade para os jovens se desenvolverem a partir de um primeiro emprego.
“Essas pessoas ao saírem do desemprego, elas vão ter mais experiência, vão poder pagar um curso superior e ter mais acesso à educação e outros tipos de serviços”, finaliza o economista.
Fonte: por Samuel Brandão
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