Economia

CRESCIMENTO ECONÔMICO

Mercado financeiro prevê estabilidade para inflação e PIB em 2024

De acordo com o boletim, o PIB atingiu o maior nível da série histórica e ficou 7,2% acima do período pré-pandemia

Da redação

Terça - 06/02/2024 às 11:11



Foto: Marcello Casal/Agência Brasil Economia
Economia

Brasília (DF) - De acordo com a nova edição do Boletim Focus, divulgada nesta terça-feira (6) em Brasília, existe a previsão de estabilização dos principais indicadores econômicos em 2024. A pesquisa realizada com economistas é divulgada semanalmente pelo Banco Central do Brasil (BC).

Segundo a pesquisa, a expectativa de crescimento da economia nacional permaneceu em 1,6%. Além disso, o mercado financeiro prevê a expansão do PIB em 2%, para os dois anos seguintes, 2025 e 2026. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento total registrado entre janeiro e setembro do ano passado foi de 3,2%.

Com os números, o PIB atingiu o maior nível da série histórica, ficando 7,2% acima do período pré-pandemia. Os dados do quarto trimestre de 2023 serão divulgados em 1º de março pelo IBGE.

A previsão do dólar é de R$ 4,92 para o final deste ano e R$ 5 para o final de 2025.

Inflação

Em dezembro de 2023, a inflação do país foi de 0,56%, de acordo com o IBGE. Com isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano passado com alta acumulada de 4,62%. Os dados de janeiro serão divulgados pelo IBGE na próxima quinta-feira (8).

A previsão do IPCA para este ano permanece em 3,81%, enquanto para 2025 é de 3,5%. As metas de inflação para este ano estão dentro do intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com a meta de 3% para 2024. Em dezembro de 2023, a inflação foi de 0,56%, totalizando 4,62% no ano.

Conforme dados do IBGE, em dezembro de 2023, a inflação no país atingiu 0,56%. Com isso, o IPCA encerrou o ano com um aumento acumulado de 4,62%. 

Taxa de juros

Para atingir a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, conhecida como Selic, que foi definida em 11,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante do comportamento dos preços, o BC reduziu os juros pela quinta vez consecutiva, com cortes de 0,5 ponto percentual esperados nas próximas reuniões.

O Copom afirmou, em comunicado, que esse ritmo de cortes é adequado e fundamental para o processo de desinflação. Entre março de 2021 e agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes seguidas, em resposta à alta dos preços de alimentos, energia e combustíveis.

Entre os meses de agosto de 2022 e agosto de 2023, a taxa permaneceu em 13,75% ao ano, por sete vezes consecutivas.

Antes desse ciclo de aumento, a Selic havia sido reduzida para 2% ao ano, o menor nível desde o início da série histórica em 1986. A queda foi uma medida do Banco Central para estimular a produção e o consumo em meio à contração econômica causada pela pandemia de covid-19.

A expectativa do mercado financeiro é que a Selic termine o ano de 2024 em 9% ao ano.

Fonte: Agência Brasil

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