Economia

MERCADO DE TRABALHO

Desemprego cai em 26 estados durante primeiro ano do novo governo Lula

Segundo o IBGE, o número de desempregados no país em 2023 foi de 8,5 milhões de pessoas, uma redução de 1,8 milhão (-17,6%) em relação a 2022

Da Redação

Domingo - 18/02/2024 às 08:25



Foto: Ricardo Stuckert / PR Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a cerimônia de Abertura da 37º Cúpula da União Africana, na Sede da União Africana
Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a cerimônia de Abertura da 37º Cúpula da União Africana, na Sede da União Africana

A taxa anual de desemprego no Brasil apresentou queda em quase todos os estados durante o ano inaugural do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa sexta-feira (16).

De acordo com a pesquisa, das 27 unidades federativas do país, 26 registram uma queda na taxa de desemprego. Destacam-se o Acre (-4,9 pontos percentuais), o Maranhão (-3,5 pontos percentuais), o Rio de Janeiro e o Amazonas (ambos com -3,2 pontos percentuais). Roraima foi a única exceção, apresentando um aumento na taxa de desemprego (1,7 ponto percentual).

Segundo os dados coletados, o número total de desempregados no país em 2023 foi de 8,5 milhões de pessoas, uma redução de 1,8 milhão (-17,6%) em comparação ao ano anterior. A pesquisa sugere que 25 estados testemunharam a diminuição no número de desempregados.

Embora o estado de Mato Grosso do Sul tenha permanecido estável (0,0%), em Roraima, houve um aumento de 38,5% no número de pessoas procurando emprego durante o ano. As maiores quedas no contingente de desempregados foram observadas no Acre (-45,7%), no Espírito Santo (-34,1%) e no Maranhão (-29,7%).

Ainda segundo o levantamento, a população empregada no país alcançou o maior número da série histórica, totalizando 100,7 milhões de pessoas em 2023. Os dados representam um aumento de 3,8% em relação a 2022.

Vinte e dois estados viram um aumento no número de empregados, com destaque para o Amapá (8,6%), Alagoas (7,8%) e Goiás (7,1%). Seis estados responderam por cerca de 60% dos empregos no país: São Paulo (24,3%), Minas Gerais (10,7%), Rio de Janeiro (8,1%), Bahia (6,0%), Paraná (5,9%) e Rio Grande do Sul (5,8%).

Por fim, a taxa composta de subutilização da força de trabalho registrou uma queda de 2,9 pontos percentuais em relação a 2022, totalizando 18,0%. Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,5%) e Mato Grosso (9,0%) apresentaram as menores taxas, enquanto Piauí (40,3%), Bahia (33,1%) e Sergipe (32,5%) tiveram as maiores taxas de subutilização de acordo com os dados coletados.

Fonte: Brasil 247

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