Foto: Divulgação
Andrade Junior
Diversos são os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus em muitos setores econômicos. No setor industrial, por exemplo, as demissões, pouca ou nenhuma geração de receita e baixa confiança dos empresários têm sido alguns dos fatores fortalecidos neste período. Dados da última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam queda recorde de 18,8% da produção industrial em abril, comparado ao mês de março, o nível mais baixo já registrado no país.
No Piauí, algumas atividades econômicas estão paralisadas há quase três meses, comprometendo a geração de emprego e renda das empresas. O presidente do Centro das Indústrias do Estado do Piauí (CIEPI), Andrade Júnior, comenta os impactos causados pela pandemia no setor industrial do Estado.
"Já são 80 dias de paralisação, o que vem causando transtornos enormes para a sobrevivência dessas empresas e indústrias. Nos preocupamos com a economia, mas também com a vida das pessoas. Temos colaboradores em cada indústria que trabalham há muitos anos e, infelizmente, pais de família podem ser demitidos", informa.
O Ministério do Trabalho divulgou que no Piauí 7.071 trabalhadores ingressaram em maio com pedidos de seguro-desemprego, um crescimento de 34% em relação a abril, quando 5.259 piauienses solicitaram o benefício. Somando, durante os dois meses completos de isolamento social estabelecido pelo Governo do Estado e Prefeituras Municipais, 12.330 trabalhadores do Estado solicitaram o seguro.
Andrade júnior relata que os índices de desemprego só aumentam no Piauí. "Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontam que em abril, foram mais de 5 mil postos de trabalho perdidos e, em janeiro e fevereiro, as admissões estavam em ascensão gerando empregos. Março e abril já perdemos todos os empregos conquistados nesses dois meses iniciais desse ano e estamos perdendo mais", conclui o presidente do CIEPI.
Fonte: Ícone Notícia
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