Dudu já tem oito assinaturas para CPI do Transporte

A CPI vai investigar o sistema de transporte público de Teresina


Vereador Dudu (PT)

Vereador Dudu (PT) Foto: Icone

O vereador Dudu (PT) voltou a defender durante a sessão desta quinta-feira, dia 1º, na Câmara Municipal de Teresina (CMT), a implantação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o sistema de transporte público de Teresina, especialmente o valor da passagem praticada em Teresina. A medida ganhou força após o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT), revelar que a Prefeitura de Teresina tem uma dívida de mais de R$ 21 milhões referente ao ano de 2017. 

Para Dudu, aprovar a CPI é uma medida necessária para entender a relação entre o sindicato e a Prefeitura e, sobretudo, fornecer explicações para a população. “Em 2016 foram mais de R$ 13 milhões que a Prefeitura pagou como forma de subsídio às passagens de ônibus e agora o Setut revela essa dívida do Prefeito, superando os R$ 20 milhões. E no meio disso tudo fica a população, que sem informação, acumula reclamações tanto pelo valor cobrado, como pela qualidade do serviço. Precisamos reunir representantes do Setut, da Strans, da Prefeitura e da sociedade, para recebermos explicações e essa questão ficar mais transparentem compreensível”, afirmou o vereador. 

Um dos principais pontos a serem discutidos pela proposta é o valor da passagem, que atualmente em Teresina é de R$ 3,60, sancionado pelo prefeito Firmino Filho em fevereiro deste ano. “Sobre o valor da passagem, exigimos saber como é composta essa planilha, que determina o valor da passagem para sabermos o valor justo a ser cobrado. O sindicato afirma que é R$ 4,10, o Conselho de Trânsito indica R$ 3,75 e o Prefeito aprovou R$ 3,60, o que ainda é cara e penaliza a população mais pobre e que mais precisa do serviço. Vamos até o fim em busca de explicações quanto essa questão, esse é nosso trabalho”, finalizou. 

A proposta do vereador Dudu já conta com 8 das 10 assinaturas necessárias para que seja instaurada a comissão. 

Fonte: Assessoria parlamentar

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