Disputa se acirra entre os quatro candidatos que disputam comando do PT no Piauí

Já lançaram candidaturas, Assis Carvalho, José Barros, Pedro Calisto e Júnior MP3


Militância petista: a força do partido

Militância petista: a força do partido Foto: PT

Ao contrário do que ocorreu nas eleições de 2 de outubro do ano passado, na maioria dos estados onde disputou prefeituras, o PT  conseguiu crescer no Piauí. Tinha 21 prefeitos em 2014 e elegeu 38 em 2016, além de 25 vice-prefeitos e 202 vereadores. Em maio, o PT vai viver uma nova disputa, com a eleição do Diretório Estadual. Uma das principais preocupações do partido é mudar a própria imagem junto à opinião pública.

Já existem quatro candidaturas na disputa pela presidência do PT no Piauí: o deputado federal Assis Carvalho, o ex-prefeito de União, José Barros; o atual vice-presidente do PT, Pedro Calixto; e o produtor cultural Júnior MP3.

A disputa é acirrada entre os candidatos, mas, se depender da vontade da atual presidente, senadora Regina Sousa, o partido vai escolher um nome que possa unir e fortalecer a sigla.

São seis tendências no PT no Piauí: “Construindo o Novo Brasil”, grupo majoritário do qual o governador Wellington Dias é a principal liderança e que tem dois nomes na disputa: Assis Carvalho e José Barros; Articulação pela Base, que concorre com Pedro Calisto; Articulação de Esquerda, Democracia Socialista, Militância Socialista e Zumbi.

O deputado federal Assis Carvalho é, sem dúvida, o nome mais forte na disputa. Assis quer melhorar a imagem do PT junto à opinião pública. “O governador expressou preocupação no sentido do meu tempo, preocupação para nós organizarmos uma executiva de quadros mais qualificados e que tenha mais acesso a sociedade”, disse.

Wellington Dias também defende que o PT trabalhe pelo consenso, por uma chapa única para evitar conflito. “O governador reconhece e compreende que sou possivelmente o nome mais oportuno no momento de debate externo. Que possuo as credenciais para cumprir esta missão”, argumenta Assis Carvalho.

O ex-prefeito de União e ex-secretário estadual de Educação, José Barros, também quer resgatar a imagem do PT junto à sociedade piauiense. “A gente precisa cada vez mais discutir o PT, trazer a sociedade para próximo do PT, já que existe uma crise na instituição política”, propõe.

Pedro Calisto conta com o apoio de vários prefeitos, além de dois cabos eleitorais fortíssimos: os secretários de Estado de Governo, Merlong Solano, e de Administração e Previdência, Franzé Silva.

“Hoje estou com tempo, quase aposentado, não estou no governo e não vou ser candidato a mandato eletivo. Tenho tempo de cuidar do PT. Já passei seis meses, mostrei o que era possível fazer. Agora quero dois anos como presidente para trazer o PT mais para a base”, afirma Pedro Calisto.

Júnior MP3 ainda não se manifestou em relação a propostas, apenas que é candidato pela base do partido.

Eleições adiadas

O 6º Congresso Nacional do PT acontece de 1º a 3 de junho de 2017. O novo  calendário foi definido durante reunião Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, realizado em São Paulo (SP) na quinta-feira (20), com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

A nova data do processo de eleição direta (PED) é 9 de abril, quando serão renovadas as direções municipais e escolhidos os delegados e delegadas que participam dos congressos estaduais. Já os congressos estaduais serão realizados entre 5 e 7 de maio e vão reunir 8.900 delegadas e delegados do partido, que votam para escolher os presidentes dos diretó

Fonte: Paulo Pincel

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