Dilma Rousseff vai falar aos senadores sobre elaboração do dossiê cont

Piauí Hoje


A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) encaminhou ofício nesta sexta-feira à Comissão de Infra-Estrutura do Senado para se colocar à disposição para prestar depoimento sobre as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A data do depoimento da ministra à comissão, no entanto, ainda não foi marcada.No ofício, Dilma afirma estar disposta a falar exclusivamente sobre as obras do PAC, como defendem os governistas. "Em atenção ao ofício tratando de convocação para prestar esclarecimentos acerca da usina hidrelétrica de Belo Monte e sobre o andamento das obras do PAC, bem como da solicitação para agendamento de data, informo que terei grande prazer em comparecer a essa conceituada comissão do Senado para tratar dos assuntos acima referidos", diz a ministra.Dilma afirma, ainda, que a assessoria da Casa Civil vai definir nos próximos dias a data do depoimento.A ministra tem 30 dias para atender à convocação da Comissão de Serviços e Infra-Estrutura do Senado, aprovada no dia 3 de abril. Por ser ministra, Dilma tem a prerrogativa de escolher a data do depoimento. Caso não compareça, Dilma pode incorrer em crime de responsabilidade.Reportagem de Kennedy Alencar e Valdo Cruz, publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL), informa que o Palácio do Planalto negocia com a oposição acordo para que a ministra Dilma dê explicações sobre o dossiê anti-FHC em depoimento na Comissão de Infra-Estrutura do Senado.De acordo com a reportagem, a intenção dessa negociação é reduzir o clima de guerra, sob a avaliação de que governo e oposição podem se desgastar.Os governistas argumentam, porém, que Dilma falará somente sobre as obras do PAC uma vez que o assunto dossiê não está incluído entre os temas discutidos na comissão.DossiêReportagem da Folha revela que o suposto dossiê foi montado por ordem da secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Alves Guerra, braço-direito de Dilma. A Casa Civil nega o dossiê e admite a existência de um banco de dados, mas reconhece que houve vazamento de informações no órgão.

Fonte: Folha Online

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