Foto: Paulo Pincel
Governador Wellington Dias com o conselheiro Kennedy Barros
Governador Wellington Dias com o conselheiro Kennedy BarrosFoto: Paulo Pincel
O governador do Piauí, Wellington Dias, disse nesta terça-feira, 30, que a presidente afastada, Dilma Rousseff, foi altiva e corajosa no discurso de defesa, durante a sessão de julgamento do impeachment, na segunda feira, 28, no plenário do Senado Federal.
O governador afirmou na manhã de hoje, em solenidade de comemoração aos 117 anos do Tribunal de Contas do Estado (TCE- PI), que Dilma Rousseff, no julgamento de ontem, como quando depôs no DOI-CODI, estava de “cabeça erguida”, enquanto seus julgadores estavam com “as mãos nos rostos”, com vergonha do que estavam fazendo, e ontem, afirma Wellington, a presidente esclareceu que não cometeu crime de responsabilidade e que os motivos que levaram ao seu processo são uma ameaça à nossa constituição e à democracia.
“Pode-se caçar um presidente da República sem cumprir a constituição, sem que tenha cometido crime de responsabilidade, qual é o prefeito dos atuais ou dos que vão ser eleitos daqui a pouco que podem ter segurança? Que não podem ser caçados sem ter cometido um crime como manda a constituição? Qual é o governador? Qual é o próximo presidente da República que vai poder achar que as regras constitucionais serão cumpridas?, então, creio que o Senado deverá refletir muito sobre isso nesse momento de julgamento”, advertiu o governador.
Quanto a uma possível volta de Dilma ao cargo de Presidente, Wellington Dias ressaltou que, retornando após o julgamento, Dilma fará uma pactuação com o governo e oposição para realizar uma consulta popular sobre novas eleições.
“É a primeira vez que se faria isso no Brasil, a antecipação de eleições. Havendo eleição, ela já anunciou que vai ter que dialogar com o vice-presidente, mas ela é favorável que haja uma renúncia para permitir a posse dos novos eleitos, ou seja, devolver ao povo a solução da difícil crise política brasileira, agora é a consciência de cada um”, concluiu Wellington Dias.
Fonte: Paulo Pincel, direto do TCE
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