Diego Hypolito é demitido e pede ajuda a Bolsonaro

O atleta não recebeu sete dos 24 meses que trabalhou para a equipe de São Bernardo do Campo.


Diego Hypolito

Diego Hypolito Foto: Reprodução

O atleta Diego Hypolito pediu ajuda ao presidente Jair Bolsonaro após ficar desempregado. O ginasta comentou em uma publicação do presidente nesse sábado (12) no Instagram, onde afirmou que está passando por dificuldades desde o fim das olimpíadas.

O atleta ganhou a medalha de prata na Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016. No entanto, Diego não recebeu por sete dos 24 meses que trabalhou para a equipe de São Bernardo do Campo e no fim de 2018 o atleta teve seu vínculo com a equipe encerrado.

Imagem ilustrativa

“Estou precisando de ajuda, desde o fim das olimpíadas venho passando por dificuldades. Só que no final do ano, além de não receber salários em dia, o vínculo com o clube acabou e fiquei totalmente desempregado. Sei que o senhor está assumindo agora e o nosso país tem necessidades urgentes. Mas gostaria de humildemente pedir ajuda ao senhor para que eu consiga o sonho de representar o país em mais uma Olimpíada”, disse Diego.

Em desabafo nas redes sociais na sexta-feira, o ginasta afirmou que a secretaria de esportes de São Bernardo do Campo não repassou os recursos aos atletas. “O pessoal da secretaria de esportes deu um show de amadorismo ao receber recursos da Caixa e não repassar ao atleta. Quero apenas receber meus sete meses de salário e a vida segue”, desabafou.

Diego ainda afirmou que na segunda-feira irá procurar um novo clube para treinar e novos patrocinadores. “Vamos esperar que com o novo rumo que esse país toma possamos encontrar gestores esportivos sérios e que possam nos ajudar a seguir em frente”, afirmou.

Confira a nota na íntegra

Alguém sabe o limite de um atleta? Eu quase descobri! Foram sete meses sem receber e ainda me submetendo a ficar calado, pois qualquer coisa dita podia espantar novos patrocinadores. Cansei meus amigos! Acabou meu vínculo com São Bernardo do Campo, a Caixa terminou o contrato. Eu não sei como a coisa andou, se a Caixa efetuava o pagamento, mas eu não recebi sete dos 24 meses que trabalhei por lá. Em certo momento cogitei abrir mão de 4 meses, desde que os pagamentos se tornassem pontuais. Nem assim cumpriram o que foi acordado. Sempre me diziam "Diego, não fala nada! A Caixa pode achar ruim!".  Aliás, eu sempre respeitei a Caixa, que é uma grande incentivadora do esporte Brasileiro. Estou treinando em alto rendimento, não tirei férias e estou focado para competir no calendário 2019. Uma pena que, mais uma vez, faltou seriedade na gestão esportiva. Talvez o prefeito de São Bernardo, pelo qual eu tenho a maior admiração e estima, não saiba que me devem sete meses de salário. Talvez, do mesmo jeito que me orientavam a não falar nada, o prefeito não soubesse, mas o pessoal da secretaria de esportes deu um show de amadorismo ao receber recursos da Caixa e não repassar ao atleta. Quero apenas receber meus sete meses de salário e a vida segue! Começo 2019 sem nenhum patrocínio e nenhuma estrutura para treinar literalmente sem salário. Vejamos a que ponto o esporte brasileiro chegou, sou medalhista olímpico. Vamos esperar que com o novo rumo que esse país toma possamos encontrar gestores esportivos sérios e que possam nos ajudar a seguir em frente. Para o Diego é só mais uma adversidade e eu vou me levantar! A partir de segunda vamos procurar novo lugar para treinar, novos patrocinadores que acreditem no nosso potencial e gestores públicos que sejam sérios em cumprir com seus compromissos.

Fonte: Canal 121

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