Dia Internacional da Mulher é marcado por protestos

Em Teresina, o ato será às 16h na Praça da Liberdade, no Centro


Mulheres realizam manifestação no Centro de Teresina

Mulheres realizam manifestação no Centro de Teresina Foto: Facebook

O Dia Internacional da Mulher está sendo marcado por vários protestos em todo o país. Depois das manifestações do #Elenão que ocorreu no ano passado contra o discurso do ódio e o sexismo representados pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), as mulheres voltam às ruas nesta sexta-feira (8) para alertar para as ameaças de retrocessos com o atual governo. Em Teresina, mulheres de vários coletivos, movimentos sociais, partidos políticos e centrais sindicais, estarão reunidas às 16h na Praça da Liberdade, Centro da capital, para o ato unificado “Pela vida das mulheres e seus Direitos"!.

 A Reforma da Previdência, violência contra as mulheres, manifestações por igualdade de gênero, respeito aos direitos conquistados, entre outros, são temas de manifestações no Brasil nesta sexta-feira. Elas pedem o fim da violência contra as mulheres, destacando o alto número de feminicídios no país. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo: 4,8 para cada 100.000 mulheres. 

Em Teresina, centenas de mulheres levarão para as marchas muitos lemas, entre eles, o governo de Jair Bolsonaro (PSL), que segundo a CUT Piauí, é machista e ameaça os direitos das mulheres trabalhadoras.

A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Piauí, Antônia Ribeiro, diz que o ato reforçará a luta por democracia, mais direitos e contra a reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro, que atinge, principalmente, as mulheres. 

Para a CUT Nacional, a proposta de "reforma" da Previdência, o aumento da militarização, a criminalização dos movimentos sociais, a política de "entreguismo" dos recursos naturais que afeta a soberania nacional são alguns dos pontos pautados por movimentos e pela Marcha Mundial das Mulheres. As manifestações também vão protestar contra o machismo, a violência de gênero, a desigualdade, o racismo e o preconceito contra pessoas LGBTs.

Fonte: Com informações da CUT

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