Dia do Policial Civil será marcado com ato público e protestos no Piauí

Movimento será amanhã (20) e contará com a presença de policiais civis de todo o Estado


Delegacia Geral de Polícia Civil do Piauí

Delegacia Geral de Polícia Civil do Piauí Foto: Divulgação

Para lembrar o Dia do Policial Civil, 21 de abril, o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) está convocando toda a categoria para participar de um Ato Público em defesa da Instituição Polícia Civil e em protesto contra a PEC 287 da reforma da previdência. O ato ocorrerá amanhã, 20 de abril, a partir das 9h, na Praça Saraiva, em frente à Delegacia Geral. 

Atualmente, a população piauiense pode contar com um efetivo de cerca de 1600 policiais civis, o que resulta numa média de um policial civil para cada 1900 habitantes. Sobre isso, o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior, afirma ser apenas um problema dentre os vários que a Instituição está enfrentando nos últimos anos.

“O dia 21 de abril deveria ser uma data em que todos os policiais civis pudessem comemorar e orgulhar-se, porém não temos nada o que celebrar. Nossa Instituição está sendo sucateada pelo governo do Estado, algo inimaginável, pois sem a polícia civil nenhum crime poderá ser resolvido e os serviços essenciais para a população não poderão ser prestados”, alerta o presidente.

Segundo dados do sindicato, o Piauí está minimamente assistido pela polícia técnico científica, pois somente a capital Teresina e a cidade de Parnaíba podem contar com Instituto Médico Legal (IML) e peritos plantonistas, o que resulta a todos os outros 222 municípios do Estado a falta desse tipo de assistência.

Constantino Júnior afirma ainda que o ato público será mais um movimento de alerta ao governo, para que a secretaria de segurança pública possa fornecer maior atenção e preocupação com a atual situação da Polícia Civil do Estado.

“Nosso ato é um movimento de protesto, pois não podemos mais aceitar as condições de trabalho precárias que o governo nos oferece. Queremos a interiorização da polícia técnico científica, além da abertura de um novo concurso para agentes e escrivães, que há três anos não acontece, e a oportunidade de podermos nos reunir com o governador e tratar sobre o reajuste salarial acordado dentro do processo de dissídio coletivo realizado em 2015”, informa o presidente.

Além dessas reivindicações, os policiais civis irão protestar contra a PEC 287, a PEC da reforma da previdência, um movimento de acordo com a junção de servidores públicos de todo o país.

Fonte: Sinpolpi

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