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Dia de São Paulo VI é instituído pelo Vaticano

Pontífice italiano governou a Igreja Católica entre 1963 e 1978

Quarta - 06/02/2019 às 16:02



Foto: Ultra Curioso Vaticano
Vaticano

O Vaticano apresentou nesta quarta-feira (6) o decreto que determina o dia 29 de maio como a data para a celebração litúrgica de São Paulo VI, pontífice italiano proclamado santo. A data coincide com o dia em que o Giovanni Battista Montini, o papa Paulo VI, foi ordenado sacerdote (29 de maio de 1920).

"Considerada a santidade de vida deste Sumo Pontífice, testemunhada nas obras e palavras, e tendo em conta o grande influxo exercitado pelo seu magistério apostólico pela Igreja dispersa por toda a terra, o Santo Padre Francisco, acolhendo a petição e os desejos do Povo de Deus, dispôs que a celebração de São Paulo VI, Papa, seja inscrita no Calendário Romano Geral, em 29 de maio, com o grau de memória facultativa", diz o comunicado da Santa Sé.

De acordo com a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, a nova memória deverá ser inserida em todos os calendários e livros litúrgicos. Nascido em 26 de setembro de 1897, Paulo VI governou a Igreja Católica entre 1963 e 1978. O milagre que resultou em sua canonização, realizada pelo Papa Francisco em outubro passado, teria ocorrido em dezembro de 2014, no nascimento de Amanda, menina italiana que veio ao mundo após apenas 26 semanas de gravidez.

Segundo a Igreja, a placenta da mãe se rompeu com 13 semanas de gestação, e os médicos a aconselharam a interromper a gravidez, que poderia provocar danos à sua própria saúde. No entanto, ela, originária da província de Verona, aceitou a sugestão de uma amiga e rezou no Santuário das Graças de Brescia, lugar de devoção a Montini. A menina nasceu saudável. Paulo VI é considerado o primeiro Papa "moderno" da Igreja e abriu suas portas para a vida contemporânea, apesar de sua oposição à pílula anticoncepcional.

"A Igreja, de fato, foi sempre o seu amor constante, a sua solicitude primordial, o seu pensamento fixo, o primeiro e fundamental fio condutor do seu pontificado, porque queria que a Igreja tivesse melhor consciência de si mesma e pudesse levar cada vez mais longe o anúncio do Evangelho", acrescenta a nota.

Fonte: ANSA

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