O Secretário Estadual de Segurança, Fábio Abreu, esteve na manhã de ontem (9) participando da festa especial em comemoração ao dia das mães das crianças do Pelotão Mirim no Batalhão de Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (BPRONE).

O evento foi aberto com uma missa presidida pelo Pe. Carlos Sales, da Capela da Polícia Militar e logo depois foi oferecido um café da manhã. A festividade ainda teve em sua programação uma homenagem para as crianças participantes que não tem mãe e apresentação de uma dança. O evento contou com a presença de 100 famílias e diversas autoridades da Polícia Militar.

Considerado como o “Paizão” do Pelotão Mirim, Fábio Abreu ressaltou a importância da família, em especial da mãe de cada participante, para intensificar a disciplina e perseverança de cada criança no projeto.

“Hoje não é só o dia de quem cuida do lar das crianças do Pelotão Mirim, é a data daquelas que merecem todo o nosso carinho e respeito. Essas mulheres são nossas aliadas na luta diária para manter essas crianças no caminho da obediência, educação e focado naquilo que eles desejam para alcançar o sucesso”, disse.

O coronel Lindomar Castilho também esteve prestigiando a solenidade representando o Comando Geral da Polícia Militar, e disse que o projeto tem todos os elementos para a construção de uma sociedade com menos violência.

“Aliado à disciplina, precisamos do apoio das mães e também da religião para guiar nossas crianças pelo caminho do bem. É o alicerce para vencer as angustias diária”, comentou.

Uma das mães homenageadas no evento, Ana Lúcia Menezes, mãe do pequeno Luís da Silva, de 12 anos idade, que participa do projeto há seis anos, se emociona e coloca o apoio de cada coordenador do projeto como motivação para vencer as dificuldades.

“Eu me sinto muito feliz com tudo que aconteceu na minha família logo depois que meu filho entrou no Pelotão Mirim. Eu desejo muito que ele consiga atingir todos os objetivos através do projeto”, completou Ana Lúcia.

O Pelotão Mirim existe desde agosto de 2010 e atende 500 crianças e adolescentes em áreas de vulnerabilidade de 7 a 14 anos, de ambos os sexos.