Foto: Paulo Pincel

O Governo do Estado retomou seu programa rodoviário reiniciando obras de rodovias estaduais que estavam paralisadas, como as da PI-255, ligando Corrente a Parnaguá, no Extremo Sul do Piauí. Outras rodovias serão iniciadas ainda este mês e a operação tapa buracos já trabalha na recuperação da malha danificada pelo rigoroso inverno.

Para completar o asfaltamento entre Corrente e Parnaguá faltam 24 quilômetros, dos 54 do trecho. Os outros 30 quilômetros foram implantados antes da paralisação das obras. No total, o governo deverá investir R$ 14 milhões.

Dentro das prioridades estabelecidas pelo governador Wilson Martins para o programa rodoviário, foram iniciadas as obras da PI-143, ligando as cidades de Oeiras-Colônia do Piauí-Simplício Mendes, com 103 quilômetros de extensão, com previsão para ser concluída no fim deste ano. O investimento chega a R$ 15,2 milhões.

A PI-143, que está sendo construída em padrão BR, vai garantir acesso à BR-020 e ao município de São Raimundo Nonato, onde fica o Parque Nacional da Serra da Capivara. O parque registra o maior acervo de arte rupestre do mundo e foi reconhecido pela Unesco como patrimônio da humanidade.

Em maio, o governo também reinicia as obras de asfaltamento da PI-141, no trecho Floriano-Itaueira-Canto do Buriti, com 162 quilômetros de extensão. Do total, 83 quilômetros foram feitos antes da paralisação das obras. Agora, serão construídos os 79 quilômetros restantes. Em toda a obra, o investimento é de R$ 40 milhões.

Outro trecho a ser iniciado em maio é o da PI-247, entre Bertolínia e Sebastião Leal, de 17 quilômetros. Ele vai completar a ligação com Uruçuí, daí seguindo para Ribeiro Gonçalves e Baixa Grande do Ribeiro, beneficiando uma das regiões de maior produção de grãos no Piauí. No trecho de 61 quilômetros, de Bertolínia a Uruçuí, o investimento chega a R$ 16,2 milhões.

Segundo o diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER), Severo Eulálio Filho, a determinação do governador é para que o órgão priorize as rodovias que facilitem o deslocamento para os grandes centros e o escoamento da produção.