A vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputada Flora Izabel (PT), defendeu a mobilização das autoridades e lideranças políticas dos estados brasileiros para que a Câmara dos Deputados aprove a emenda do deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) alterando a fórmula de distribuição dos royalties do petróleo extraído do pré-sal.Flora Izabel destacou a mobilização do deputado Marcelo Castro (PMDB), a quem chamou de "embaixador" dos brasileiros na discussão do pré-sal. "O deputado Marcelo Castro fez um discurso brilhante nas emissoras de TV defendendo os interesses dos Estados do Brasil. Nós temos que contribuir como parlamentares, como brasileiros, nessa discussão para que haja uma mobilização de todos os deputados, não só os federais, mas os deputados estaduais, vereadores, prefeitos, governadores, todos, para que amanhã a Câmara possa estar aprovando a emenda do deputado Ibsen Pinheiro mudando a distribuição dos royalties do pré-sal".Os deputados Fábio Novo e João de Deus (PT) apartearam o discurso da deputada, para lembrar a participação do governador Wellington Dias na discussão do assunto. "Acompanhamos a peregrinação do governador Wellington Dias em Brasília, na semana passada, e assistimos a primeira vitória dos brasileiros que foi a decisão de sair da concessão para a partilha. As companhias que exploravam o petróleo era donas do que extraiam. Agora não. O petróleo é do país".Fábio Novo lembrou que o DEM, PSDB e PPS votaram a favor dos estados que se dizem "produtores" de petróleo, como o Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.Os deputados petistas destacaram o empenho dos deputados federais Júlio César e Mainha (DEM) na defesa dos estados não produtores. "Quem produz o petróleo tem que ganhar uma fatia maior, mas não da forma como está sendo hoje. A soma de todos os recursos dos estados brasileiros não chega a um quatro do que vai receber o Rio de Janeiro. Sozinho, o Rio vai ganhar mais de R$ 17 bilhões por ano dos royalties do petróleo do pré-sal. "Hoje amanhã deve haver pressão, não só dos deputados federais, mas das autoridades, do povo do Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste", concluiu Fábio Novo.
Fonte: Alepi
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